Ocorreu ontem, 28 de março, de forma virtual a defesa de mais uma dissertação no campo da Bioantropologia no PPGA. O Trabalho intitulado “Cuidados e Práticas de Saúde em Bebês nos Três Primeiros Meses de Vida em Belém, Pará”, da docente Ana Carolina da Silva Brito de Azevedo, teve como membros da banca examinadora o Prof. Dr. Verlan Valle Gaspar Neto (UFRRJ), como examinador externo, o Prof. Dr. Hilton Pereira da Silva (LEBIOS), como examinador interno, os profs. Drs. Flávio Leonel Abreu da Silveira (PPGSA) e Flávio Bezerra Barros (PPGA), como suplentes, foi realizado sob a orientação do Prof. Dr. Pedro Da Glória (PPGA), tendo como co-orientadora a Profa. Dra. Barbara Ann Piperata (OSU). Este é o primeiro resultado acadêmico do projeto interinstitucional “Formação do Microbioma Intestinal Infantil: uma Investigação Biocultural”, realizado em parceria entre a UFPA/PPGA, a Ohio State University e a USP (http://bioantropologiaufpa.blogspot.com/2021/12/pesquisadores-do-projeto-microbioma.html), Instagram do Projeto: @projetomicrobioma , Twitter: @ecoculturalgut e Site do Projeto: http://u.osu.edu/brazil/research/

    Ana fez uma excelente apresentação de sua pesquisa inédita e a dissertação foi aprovada pela banca por unanimidade.


PARABÉNS à Ana, aos seus orientadores e à toda equipe do projeto!


Você pode ler abaixo o resumo da dissertação da Ana Carolina da Silva Brito Azevedo.

Cuidados e Práticas de Saúde em bebês nos três primeiros meses de vida em Belém, Pará.


Resumo

Os primeiros meses de vida são primordiais para o desenvolvimento humano, nos quais fatores associados agem nos processos de adoecimento na infância. Esta dissertação está inserida no projeto mais amplo denominado "Ecoculturing the Infant Gut Microbiome". A dissertação possui como objetivos investigar e comparar práticas e cuidados em saúde de 20 bebês de alto Nível Socioeconômico e 30 bebês de baixo Nível Socioeconômico (NSE) nos três primeiros meses de vida em Belém, Pará. A pesquisa trabalha com a primeira hipótese de que bebês de baixo NSE apresentarão maior quantidade de doenças e problemas na amamentação. A segunda hipótese é de que as famílias de baixo NSE utilizarão mais da medicina popular em relação à classe mais alta. Este trabalho utiliza a metodologia mista, que conjuga métodos quantitativos e qualitativos para a obtenção de dados. Os resultados obtidos mostram que há uma tendência de mais episódios de doenças em bebês de NSE baixo, ao passo que, por outro lado, esses bebês tendem a serem amamentados por mais tempo. Já medicina popular está presente em ambos os NSEs, mas ela é mais atuante na classe mais baixa, que também apresenta maior presença de atividades culturais ligadas ao resguardo. Este trabalho evidenciou as práticas de cuidado com bebês na área urbana de Belém, assim como as desigualdades sociais e iniquidades em saúde na primeira infância.


Para saber mais sobre trabalhos e engajamento acadêmico da Ana Carolina, visite  o Lattes.

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