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Mostrando postagens de abril, 2021

Convite para o Seminário de Abertura do Semestre Letivo do PPGA.

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 Para quem tem interesse nos quatro campos da antropologia e quer conhecer o Programa de Pós-graduação em Antropologia da UFPA e se preparar para os próximos processos seletivos, essa é uma excelente oportunidade de saber como funciona o programa e tirar suas dúvidas sem precisar sair de casa.  Para acessar a Aula Magna o link é:  https://www.youtube.com/watch?v=-uTiUdluL4E Para acessar o Webinário sobre os 4 campos o link é:  https://www.youtube.com/watch?v=e0BbLT_x9Fg Para assistir a conferência de encerramento, o link é:  https://www.youtube.com/watch?v=_vrsqUlkhqo Quem desejar saber mais sobre o PPGA todas as informações estão disponíveis em: http://www.ppga.propesp.ufpa.br/index.php/br/

Bioantropologia do PPPGA Contribui Para a Valorização dos Povos Indígenas

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Primeira doutoranda indígena em bioantropologia do país, Eliene Putira Sacuena, da Etnia Baré, ativista pelos direitos dos povos originários, tem contribuído para dar visibilidade à causa e para ampliar a assistência em campo às diversas etnias do Pará. Este mês seu trabalho apareceu em destaque em diversos veículos de imprensa. " Eles estão na universidade, na gestão municipal, na educação, na saúde e na arte. Os povos indígenas estão por toda Belém, mostrando que podem ocupar qualquer lugar nesta terra, que já foi uma aldeia, a Mairi. [...]. "    Você pode ler essa matéria na íntegra em:   http://agenciabelem.com.br/Noticia/219536/as-vozes-e-lutas-dos-indigenas-que-vivem-em-belem-em-exposicao-na-administracao-municipal Ela também foi destaque na Revista Líder do mês de abril. Veja abaixo: Fonte:  https://issuu.com/grupolider1/docs/l87-web-compactado Putira também esteve presente em matéria do Liberal Comunidades no dia 18 de abril, que pode ser conferida em:  https://g1.glo

Bioantropologia e alimentação quilombola.

 Artigo publicado por doutoranda de bioantropologia do PPGA na revista Saúde e Sociedade discute aspectos do Guia Alimentar Brasileiro em relação à dieta da população negra rural. Da Amazônia ao guia: os dilemas entre a alimentação quilombola e as recomendações do guia alimentar para a população brasileira Nádia Alinne Corrêa;  Hilton P. Silva Resumo: O objetivo deste trabalho é analisar se o hábito alimentar das famílias quilombolas paraenses segue as orientações do Guia Alimentar para a População Brasileira, publicado pelo Ministério da Saúde, em 2014. Foram realizadas entrevistas semiestruturadas nas comunidades de Santo Antônio (Concórdia do Pará, nordeste paraense) e São João (Salvaterra, ilha do Marajó) sob o protocolo CEP 060/07. Foram feitas análises do consumo e das preferências alimentares de acordo com o guia. Os resultados evidenciam: alto consumo de café adoçado, feijão, arroz e farinha; baixa participação de verduras, legumes e frutas na dieta dos entrevistados. Alimentos

Bioantropologia do PPGA apoia a luta pelo direito dos quilombolas à saúde

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É hoje... Nesta terça-feira, 13.04, às 19h, no Canal Pensar Africanamente COMUNIDADES QUILOMBOLAS, PANDEMIA E LUTAS POR DIREITOS Não perca, vá lá e aciona o lembrete... https://youtu.be/k0iE_cHSTHc Convidada(o)s: GIVÂNIA SILVA:Professora e pesquisadora quilombola, membro associada a ABPN, co- fundadora da CONAQ, integrante dos coletivos de mulheres e educação da CONAQ. Pofessora substituta da FUP/UnB e integrante dos grupos de pesquisa NEAB, PPGDH - UnB. HILTON PEREIRA DA SILVA: Médico e biólogo, mestre em saúde pública, doutor em antropologia/bioantropologia, docente da UFPA (Universidade Federal do Pará), e membro Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares (CEAM/UNB), do GT Racismo e Saúde da Abrasco e do GTI-ADF 742. VERCILENE FRANCISCO DIAS: Advogada, mestra em direito agrário pela UFG. Nascida no Quilombola Kalunga, é a primeira mulher quilombola mestre e m direito no Brasil. É diplomada em estudo internacional em litígio estratégico em direito indígena e afrodescendente pela

Ecologia Humana na Amazônia Globalizada

As pesquisadoras Ariana Kelly Leandra Silva da Silva, Lígia Amaral Filgueiras, doutoras em Antropologia/Bioantropologia pelo PPGA e docentes da Universidade do Estado do Pará (UEPA), Roseane Bittencourt Tavares Oliveira, mestra em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia pela UFPA e Ana Flávia Santos de Brito, pesquisadora do INFOR, publicaram recentemente na coletânea Gestão Ambiental nos Trópicos Úmidos: impactos das ações humanas nos recursos naturais das fronteiras amazônicas (Editora Científica, 2021), organizada por André Cutrim Carvalho, um capítulo sobre Ecologia Humana na Amazônia Globalizada. As três primeiras autoras são pesquisadoras do LEBIOS e têm se dedicado ao ensino, pesquisa e divulgação da bioantropologia na região. Resumo: A Amazônia é uma floresta complexa por sua própria natureza física e heterogeneida-de de espécies vegetais e animais, todavia, a sua maior complexidade reside em sua natureza humana, através da organização social das populações indígenas, negras, r

A Luta Contra o Racismo e as Fake News Sobre as Vacinas para a Covid-19

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 O Massacre de Sharpeville Fonte: https://efemeridesdoefemello.com/2015/03/21/o-massacre-de-sharpeville-na-africa-do-sul/ O mês de março marca mais um triste recorde para o Brasil em relação ao número de mortos e infectados pela Covid-19. Ao longo de toda a pandemia, a população negra, da cidade e do campo, tem sido desproporcionalmente afetada pelo SARS-CoV-2, sua taxa de mortalidade é, pelo menos, duas vezes maior que a da população em geral, configurando um verdadeiro massacre entre os grupos mais vulnerabilizados do país. No dia 21 de março de 1960, na cidade de Johanesburgo, na África do Sul, cerca de 20 mil cidadãos negros, mobilizados pelo Congresso Pan Africano, protestavam pacificamente contra a chamada “Lei do Passe”, que os obrigava a portar cartões de identificação indicando os locais por onde podiam circular. Pesadas penalidades eram aplicadas a quem não apresentasse o documento ou circulasse por áreas limitadas para brancos. Vigorava então o odioso regime raci

Nova publicação do prof. Flávio Barros, da bioantropologia do PPGA, sobre etnobiologia e etnoconhecimento

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A partir de estudo de cunho etnográfico das memórias relacionadas aos aspectos históricos, do processo de expropriação territorial, bem como a chegada dos quilombolas nas duas localidades atuais para a formação das comunidades representativas do Quilombo da Bocaina, no município de Porto Estrela, Mato Grosso, foram registradas transformações ocorridas e refletidas após o processo de perda do território na década de 1970. Realizamos observação participante com a execução de entrevistas, registros fotográficos, conversas informais, e história oral. O histórico do quilombo retrata o processo de expropriação, além das diferentes formas de produção, preparo e consumo dos alimentos, evidenciando as atividades produtivas de agricultura, extrativismo, caça, pesca dentre outras, que vêm resistindo, afim de reviver o passado quando os atores sociais da pesquisa viviam na Bocaina. É perceptível que houve reduções nas atividades produtivas importantes para o autoconsumo e segurança ali