Postagens

Mostrando postagens de 2017

Descoberta brasileira alimenta debate sobre, afinal, quando a Humanidade chegou às Américas?

Imagem
Sítio arqueológico é estudado por casal desde 1995 | Foto: Divulgação Ferramentas de pedra, fogueiras e adornos recém-encontrados no Mato Grosso e datados de quase 30 mil anos têm dado combustível a uma discussão histórica na arqueologia moderna: a data de chegada dos seres humanos às Américas. Há diferentes teorias, desde as que afirmam que o evento ocorreu há cerca de 12 mil anos até as que apostam em 100 mil anos ou mais. A descoberta recente foi feita no sítio arqueológico de Santa Elina, a 80 km de Cuiabá. Os arqueólogos responsáveis pelas escavações, Denis Vialou e Águeda Vilhena Vialou, do Museu Nacional de História Natural da França, afirmam que essa região brasileira já era habitada há pelo menos 27 mil anos. "Uma prova é a presença de mais de 300 objetos de pedra lascada, com serrilhados e retoques, que só poderiam ter sido feitos pela mão do homem", afirma Águeda, que realiza escavações na região da Serra das Araras desde 1995. Outra prova da presença

20 de Novembro - Dia da Consciência Negra

Imagem
O Dia da  Consciência Negra  é celebrado em 20 de novembro e representa a luta dos negros contra a discriminação racial. O  Dia da Consciência Negra  é comemorado em todo território nacional. Esta data foi escolhida por ter sido o dia da morte do líder negro "Zumbi", que lutou contra a escravidão no Brasil. A celebração relembra a importância de refletir sobre a posição dos negros na sociedade. Afinal, as gerações que sucederam a época de escravidão sofreram diversos níveis de preconceito. Manifestação popular no dia da Consciência Negra A data foi estabelecida pelo projeto Lei n.º 10.639, no dia 9 de janeiro de 2003. No entanto, somente em 2011 a lei foi sancionada (Lei 12.519/2011) pela presidente Dilma Rousseff.  Em alguns estados do país, o Dia da Consciência Negra é  feriado  como no Rio de Janeiro, Alagoas, Amazonas, Amapá, Mato Grosso e Rio Grande do Sul. História do Dia da Consciência Negra As diversas nações africanas não se reconheciam com

Aluna de Doutorado em Bioantropologia fala sobre sua experiência com o Estágio "Sanduíche" na University of South Florida (USF)

Imagem
Ariana da Silva na sala do Applied Biocultural Laboratories (USF) durante o Doutorado Sanduíche  Iniciei o estágio "Sanduiche" como parte do doutorado em Antropologia, em maio de 2017, na University of South Florida (USF), no  Applied Biocultural Laboratory , do  Graduate Program in Anthropology , que funciona no Social Science Building, cidade de Tampa, Florida, EUA, sendo orientada pela Profª. Drª. Lorena Madrigal. A Profª. Madrigal é especialista em Estatística Aplicada em Antropologia e em Doença Falciforme (Traço Falciforme) e Membro Executivo da American Anthropological Association. Recebi bolsa da CAPES por quatro meses para desenvolver um estágio internacional na USF a fim de aprimorar os conhecimentos adquiridos ao longo do Doutoramento no Programa de Pós-Graduação em Antropologia, ênfase em Bioantropologia, da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA), contudo, permaneci mais dois meses na USF por conta própria, para ter um tempo mais confortável para poder

LEBIOS Participa do I CONGRESSO DE PESQUISADORES/AS NEGROS/AS DO NORDESTE – COPENOR

Imagem
 “ PRESENÇA NEGRA NO NORDESTE PARA ALÉM DOS TAMBORES: SABERES CULTURAIS E PRODUÇÃO DE CONHECIMENTO” O I Congresso de Pesquisadores/as Negros/as do Nordeste ocorreu no período de 24 a 27 de outubro na Universidade Federal do Maranhão – UFMA. Em parceria com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros/NEAB e a Associação Brasileira de Pesquisadores Negros/ABPN, o Congresso contou com a presença de pesquisadores (as) dos núcleos de estudos afro-brasileiros e indígenas das diversas instituições de ensino superior, dos institutos federais e demais centros de pesquisas, estimulando, também, a participação de estudantes dos cursos de graduação, professores (as) da educação básica e integrantes de organizações da sociedade civil. A discente Nádia Alinne Fernandes, vinculada ao LEBIOS e doutoranda em Bioantropologia do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA/UFPA), coordenou a oficina sobre Soberania e Segurança Alimentar e Nutricional no Contexto da População Negra, no dia 24

VI SEMINÁRIO INTERNACIONAL ANTROPOLOGIA EM FOCO

Imagem
Em sua sexta edição, o SEMINÁRIO INTERNACIONAL ANTROPOLOGIA EM FOCO tem por objetivo o de viabilizar um fórum de debates sobre a interdisciplinaridade em Antropologia com relação a temas de relevância para a Pan-Amazônia, ao estabelecer o diálogo entre acadêmicos/as que apresentam resultados de pesquisas já realizadas e estudantes de pós-graduação que iniciam suas trajetórias junto ao Programa de Pós- Graduação em Antropologia (PPGA) nos quatro campos da Antropologia (Antropologia Social e Cultural, Arqueologia, Bioantropologia e Antropologia Linguística) e suas interfaces disciplinares. Em 2017, será apresentado o estado da arte nas pesquisas em quatro grandes eixos temáticos: 1. Estado, Políticas e Direitos: a Antropologia na berlinda; 2. Diversidade Sexual e de Gênero em Contextos Diferenciados: descolonizando, descentrando e desaxializando a Antropologia brasileira; 3. Alimentação, Saúde e Território; 4. Línguas indígenas, linguística antropológica e inclusão social: desafios para

III Seminário de Bioantropologia da Universidade Federal do Pará

Imagem
O III Seminário de Bioantropologia e a I exposição sobre Evolução Humana da Universidade Federal do Pará ocorreram nos dias 28 e 29 de setembro, com a exposição sendo realizada somente no dia 29. Fizeram parte da programação do III Seminário de Bioantropologia as palestras sobre “P aleodieta e a vida na américa pré-colonial”, ministrada pelo professor Doutor Renato Kipnis, e, “Paleoepidemiologia de agentes infecciosos e migração humana na amazônia”, ministrada pelo professor doutor Antonio Carlos Vallinoto; também fizeram parte das atrações a  mesa redonda “O lugar da Bio na Antropologia” que teve como participantes  os professores doutores Heraldo Maués, Renato Kipnis e Hilton Silva; a  roda de conversa  “Bioética e ética na pesquisa antropológica” com as professoras doutoras Érica Quináglia e Renata de Godoy;  e o Cine Debate com o professor doutor Hugo Menezes. Nesta edição do evento tivemos algo novo, a exposição sobre Evolução Humana, que mesmo aberta por apenas um dia,