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Mostrando postagens de março, 2021

Pesquisadores da UFPA e da UEPA participam dos dois principais Congressos de Bioantropologia do mundo em abril.

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Ao longo do mês de abril serão realizados virtualmente os dois principais congressos de bioantropologia do mundo e neste ano a parceria entre o LEBIOS/UFPA e o GEB/UEPA resultou em quatro trabalhos aprovados, sendo duas apresentações orais e dois pôsteres, demonstrando a força e a importância das pesquisas realizadas na Amazônia. O 46º Congresso da Human Biology Association (29/3 a 4/4/2021) e o 90º Congresso da American Association of Physical Anthropologists (7/4 a 28/4/2021) reúnem mais de dois mil pesquisadores de todos os continentes, e a experiência on-line está sendo uma nova forma de unir cientistas e estudantes de dezenas de países, mesmo em tempos de pandemia. A participação da bioantropologia paraense vem crescendo em eventos internacionais, contribuindo para o reconhecimento da ciência produzida no Brasil e em nossas instituições públicas de ensino superior ( http://bioantropologiaufpa.blogspot.com/2014/04/normal-0-21-false-false-false-pt-br-x.html ) ( http://bi

Bioantropologia discute segurança alimentar e nutricional entre quilombolas.

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É com satisfação que convidamos todos vocês para participarem de mais uma sessão do SIG SSAN NORTE-  por webconferência .  A reunião do grupo terá como tema:  Comida de quilombo no Brasil: Saberes e práticas Alimentares entre lutas e resistências - O caso da Bocaina/MT  E terá como palestrante o professor Flávio Bezerra Barros -UFPA Data:  30 de Março  de 2021  - Terça-feira Horário:  16:00 horário de Brasília Link de acesso: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/sigssan-norte Instruções técnicas para conexão na nossa webconferência: Participação por meio de computador com acesso à banda larga (Navegador recomendado: Google Chrome): 1.  Acesse o endereço: https://conferenciaweb.rnp.br/webconf/sigssan-norte ou http://tiny.cc/p4t6pz   2.  Na janela "Não tenho uma conta" digite seu nome e município/estado e clique em “entrar” 3.  Aguarde um instante e seja bem-vindo a sala!

Com a evolução não se brinca

 O  professor  Diogo Meyer,  do Instituto de Biociências da USP, escreveu um artigo no Jornal da USP com o título: Com a evolução não se brinca. Copiamos aqui para você, veja! O material genético do coronavírus que hoje circula pelo mundo causando a covid tem várias diferenças em relação àquele que começou a se espalhar no final de 2019. Essa transformação resulta de mutações, que são erros que ocorrem quando o material genético é copiado. Algumas das mutações que surgiram se tornaram comuns. As linhagens do coronavírus, como a P.1, que se torna cada vez mais comum no Brasil, são definidas pela combinação de mutações que acumularam. A mudança na composição genética de uma espécie ao longo do tempo é uma forma de definir a evolução. Assim como outros seres vivos, o vírus evolui. Há dois principais processos que explicam por que uma mutação no vírus pode se tornar comum, com o passar do tempo. Um deles é o acaso. Se uma mutação não altera de modo importante o funcionamento do vírus, ela

Abrasco e Lebios orientam sobre como realizar a campanha de vacinação entre as populações quilombolas.

Documento apresentado pelo Grupo de Trabalho Racismo e Saúde no site da Associação Brasileira de Saúde Coletiva (Abrasco) apresenta recomendações detalhadas para os municípios sobre como proceder para realizar a vacinação entre as populações negras rurais. Segundo informações do Ministério da Saúde, os lotes para os quilombolas devem começar a chegar essa semana aos municípios de todo o país. A forma de realizar a vacinação é de responsabilidade de cada município e as recomendações irão ajudar as secretarias a planejar suas ações. Leia o texto completo em:  https://www.abrasco.org.br/site/gtracismoesaude/2021/02/24/como-cumprir-o-plano-de-vacinacao-entre-as-comunidades-quilombolas/

COVID-19: Conaq discute logística de imunização da população quilombola.

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Neste domingo, 21, às 19h, a Conaq traz à discussão a logística de imunização da população quilombola contra a COVID-19. Segundo o Programa Nacional de Imunização, as doses já foram encaminhadas aos Estados. Entretanto, a Conaq manifesta preocupação com relação a garantia do acesso à vacina para todos os quilombolas. As doses disponibilizadas atendem a estimativa demográfica do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), cujos dados estão muito abaixo da estimativa da Conaq. Diante disso, a Conaq convoca as lideranças quilombolas para acompanharem esse processo de distribuição junto às secretarias municipais e denunciarem os casos de insuficiência do atendimento. Logo mais às 19h, em nosso canal do YouTube, o coordenador executivo, Antônio Crioulo, a advogada Vercilene Dias e o médico Hilton Silva, professor doutor da Universidade Federal do Pará, vão repassar orientações com relação ao acompanhamento do acesso integral à imunização contra COVID-19. Inscreva-se em nosso can

O LEBIOS se soma ao MASA e ao LOVES na luta contra a Covid-19, na defesa da ciência, da solidariedade e da vida.

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  A pandemia do Coronavírus foi decretada há mais de um ano. Nossas vidas e rotinas foram transformadas. O Brasil desponta como epicentro. Vidas perdidas, histórias interrompidas, palavras não ditas, abraços contidos. Perdas imensuráveis que poderiam ter sido evitadas.  O caos e o colapso do Sistema de Saúde brasileiro são expostos pelos sanitaristas; desigualdades são desveladas e aumentadas. Diariamente vemos a luta por leitos, por cuidados, por oxigênio, por vidas! Vivemos uma crise sanitária. O Brasil atingiu o terrível recorde de 2.842 casos fatais em apenas 24 horas. Faltam leitos, faltam profissionais de saúde para atender. Não há equipamentos, insumos suficientes porque não há recursos financeiros para saúde. Pessoas morrem e morrerão em suas casas, palafitas, ocas, no carro, na ambulância, no popopô a caminho de um hospital.  O caminho de dor e sofrimento assola os povos tradicionais da Amazônia, das águas, ribeirinhos, indígenas e quilombolas. O sentimento de impotência peran

Os Quilombos Pedem Socorro!

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Comunidade de Abacatal, PA. Foto Acervo LEBIOS. A saúde nos quilombos é um desafio. Dados e pesquisas apontam que comunidades quilombolas acabam sendo deixadas para segundo plano quando se trata de políticas públicas. Um agravante para essa situação é a inexistência de um órgão específico que cuide da saúde dessa população. Levantamentos do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBIOS) da Universidade Federal do Pará (UFPA) apontam que doenças como, hipertensão arterial, diabetes, parasitoses intestinais, doenças respiratórias, doenças gástricas e anemia, são alguns dos principais problemas que os quilombolas no Brasil enfrentam.      “No geral, o que se observa pelo conjunto de dados é que os grupos quilombolas apresentam maiores taxas de doenças crônicas e infecciosas que a maioria da população brasileira, além de grave insegurança alimentar e nutricional”, explicou Hilton Silva, médico especialista em saúde pública e coordenador do LEBIOS.    Preci

Bioantropologia ajuda no combate as fake news sobre vacinação contra a Covid-19

Artigo publicado no site da Associação Brasileira de Saúde Coletiva por integrantes do GT Racismo e Saúde esclarece algumas das principais dúvidas e notícias falsas em circulação, que têm levado  pessoas e grupos a recusar a vacina, colocando suas vidas e a comunidade em risco.  O artigo está disponível em:  https://www.abrasco.org.br/site/gtracismoesaude/2021/03/04/epidemia-de-noticias-falsas-atrapalha-a-imunizacao-contra-a-covid-19-artigo-de-hilton-p-silva-e-edna-araujo/

Os Desafio para a Atenção à Saúde e a Vacinação nas Populações Quilombolas Brasileiras

  As estratégias de vacinação no Brasil e seu  Programa Nacional de Imunização (PNI)  sempre foram  referência mundial , tanto por sua capilaridade em diferentes territórios quanto por seu alcance populacional. Porém, perto de completar um ano de pandemia, o país protagoniza uma desorganizada campanha de imunização contra a Covid-19: apenas  3% da população foi vacinada , em um esforço organizado sobretudo pelos estados, sob forte pressão da sociedade civil organizada.  Leia toda a matéria publicada em: https://educacaoeterritorio.org.br/reportagens/vacinacao-no-brasil-deve-considerar-desigualdades-socioterritoriais-afirmam-especialistas/

Programa Hora da Saúde sobre políticas públicas e vacinação para comunidades quilombolas.

 O coordenador do Lebios, Hilton P. Silva, foi o convidado do programa apresentado pelo Prof. Dr. Eduardo Costa na TV RBA em 21 de fevereiro de 2021 para falar sobre a Covid-19 e os mitos sobre a vacinação. Veja o vídeo no link a seguir:  https://youtu.be/zrEju4JZ6sU