Blog Bioantropologia na Amazônia

 LEBIOS convida você para assistir conosco a Defesa de Dissertação do discente Uriel Melquisedeq Lopes Coelho.

Sabemos que os primeiros dois anos da vida de uma criança são fundamentais para o seu desenvolvimento adequado. A saúde do intestino, que se desenvolve durante esses dois anos, é importante para o crescimento e desenvolvimento psicomotor do bebê, bem como para sua saúde no futuro. O objetivo do projeto Microbioma Intestinal Infantil: uma investigação biocultural, iniciado na UFPA em 2020, é entender quais são os fatores biossociais e ambientais que influenciam a saúde do intestino dos bebês ( https://u.osu.edu/brazil/ ). Estudos semelhantes estão sendo conduzidos em diversos lugares do mundo, uma vez que cada região tem suas próprias condições bioculturais. Coordenado pela Profª Dra. Barbara Piperata, da Universidade Estadual de Ohio (OSU), Estados Unidos, em parceria com a Universidade de São Paulo (USP), representada pelo Prof. Christian Hoffmann, e a Universidade Federal do Pará, representada pelos professores Hilton P. Silva (PPGA e PPGSAS/UFPA, Coordenador do LEBIOS), Pedro Da Gló

Este mês o programa É do Pará fez uma bela homenagem trazendo as vozes das mulheres Amazônidas como protagonistas, discutindo suas visões, territórios e a interculturalidade na perspectiva de suas  vidas.  Uma das entrevistadas foi Eliene Rodrigues Putira Sacuena, indígena Baré, mãe, avó, doutoranda em bioantropologia e membro do LEBIOS, que trouxe uma breve história de sua trajetória até chegar ao Programa de Pós-graduação em Antropologia da maior universidade da Amazônia e a suas pesquisas com povos indígenas do Pará.  A UFPA foi pioneira em garantir acesso, permanência e formação de Indígenas e quilombolas na graduação e pós graduação. Para ela ser doutoranda pela UFPA é incentivar outras mulheres a virem vivenciar a universidade, "demonstrar que podemos e temos o direito de estar ocupando esses lugares estratégicos para nossas vidas.  A pesquisa precisa ser consequência de um retorno  aos povos Indígenas, a genética e epidemiologia precisam caminhar com a Antropologia". &

No mês de março o LEBIOS presta homenagem às suas pesquisadoras, colaboradoras e estudantes, e agradece a todas as mulheres que fazem a bioantropologia no Pará e no Brasil. https://www.instagram.com/reel/Cpp4Px_OjBa/?igshid=YmMyMTA2M2Y=