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Mostrando postagens de janeiro, 2021

Populações Quilombolas e os Desafios para a Vacinação no Pará

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Webinário organizado pelo Lebios/UFPA, junto com o Núcleo Sacaca, da UFOPA, o laboratório LOVES, da UNIFESSPA e a Malungu discute a situação de saúde das populações quilombolas, os desafios e as estratégias para vacinação no Pará. O evento será transmitido ao vivo no canal do youtube do Sacaca.  Mande suas perguntas para os palestrantes por e-mail e WhatsApp até o dia 30/1. O Webinário encontra-se disponível em:  https://www.youtube.com/watch?v=hIupsHQgxQ4&feature=youtu.be

Artigo de bioantropologia discute Anemia Falciforme e Direitos Reprodutivos no Pará

A Doença Falciforme (DF) é a síndrome genética mais prevalente do mundo. No Brasil, 3.500 crianças nascem por ano com Anemia Falciforme (AF), a forma sintomática da doença, e 200 mil com o Traço Falciforme (TF), assintomáticos. No Pará, 1% da população possui AF e 4,4%, TF. Avaliamos sintomas clínicos, ancestralidade e autodeclaração de raça/cor. No Hemocentro regional do Pará, investigamos 60 pessoas com AF, com formulário semiestruturado, para compreender manifestações clínicas, relações sociorraciais, gênero, renda, direitos reprodutivos, aconselhamento genético e identidade. É incipiente o aconselhamento genético no Pará e inexiste um setor específico no Hemocentro. As pessoas relatam “evitar filhos porque podem nascer doentes”. 90% deles/as se autodeclaram negros/as, mas 41% tem DNA Europeu. As mulheres têm sintomas mais severos e convivem com renda 50% menor que os homens. Leia o artigo completo aqui

“Pai de Luzia” se dedica a levar à população conhecimentos sobre evolução, em Jornal da USP

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  Núcleo dedicado à divulgação científica quer levar a cidades do interior as réplicas que atualmente estão em exposição na  Ocupação Hominínia , no IEA – Foto: Leonor Calasans/IEA-USP . O bioantropólogo Walter Neves conta que sempre dedicou parte de seu tempo à divulgação científica. Mas foi apenas depois de se aposentar como professor do Instituto de Biociências (IB) da USP que ele pôde desenvolver essa atividade sem ter de lidar com o julgamento de colegas que viam o esforço de popularização da ciência como uma perda do tempo destinado às aulas e à pesquisa. “Quando tem um corte de verba no CNPq, na Capes, na Fapesp, aí os cientistas (dizem) ‘temos que procurar o apoio da população’. Como procurar o apoio da população? Nunca perdeu cinco minutos do seu tempo para levar sua ciência para o povo, como é que você vai querer ter o apoio da população?”, questiona Neves, que desde 2018 trabalha no Instituto de Estudos Avançados (IEA) da USP, onde acaba de criar o novíssimo Núcleo de Popula

Bioantropologia, Ciência, Educação e Covid-19: o ano de 2020 em retrospectiva (Parte Final)

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  Equipe trabalhando no LEBIOS em outubro de 2020. Foto: Alder Mourão. Certamente 2020 foi um período de muitos desafios inesperados. O ano terminou com mais de 190 mil vítimas fatais da Covid-19, possivelmente a maior mortalidade por epidemias na história do país. Vimos a virada para 2021 ainda com negacionismos sobre a doença, desconhecimento sobre a situação das vacinas e incertezas sobre como será o futuro nas instituições de ensino. Mas, apesar das limitações impostas pela pandemia, o ano que se encerrou também foi de muitas realizações, como pode ser visto nas postagens do Blog, Instagram, Facebook, no canal do Youtube e nas produções acadêmicas dos membros do laboratório (abaixo), demonstrando que a luz da ciência sempre vencerá a escuridão da ignorância, e que a atuação em parceria solidária é a melhor estratégia para superar todas as dificuldades. Por isso, continuaremos a trabalhar para que dias melhores e mais saudáveis cheguem em breve, para todos e todas. FELIZ 2021!  Hilt

Bioantropologia, Ciência, Educação e Covid-19: o ano de 2020 em retrospectiva (Parte II)

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Discentes e docentes do PPGA na abertura do ano letivo de 2020 com a presença da Pró-reitora de Pesquisa e Pós-Graduação da UFPA. Foto: Antônio Carlos Villas. O ano de 2020 foi particularmente difícil para a saúde mundial. No Brasil, além dos desafios médicos do Sars-CoV-2, enfrentamos também diversas tentativas de desmontes institucionais e ataques à academia. A pandemia de Covid-19, que por aqui se transformou em sindemia em muitas populações, e as enormes pressões contra as instituições federais de ensino, vindas de quem deveria apoiá-las, trouxeram inúmeras incertezas, que não deixarão saudades em 2021. O LEBIOS e o PPGA estiveram presentes no enfrentamento desses desafios, e todos os participantes das atividades do laboratório contribuíram para o avanço da ciência e para a garantia do respeito devido às instituições. Começamos o ano com a chamada de artigos para o Dossiê “Quilombos, Ecologia, Política e Saúde: perspectivas antropológicas”, da Amazônica, Revista de Antropologia , u

Bioantropologia, Ciência, Educação e Covid-19: o ano de 2020 em retrospectiva (Parte I)

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      Logomarca do LEBIOS remasterizada em 2020 por Ruan Neres do Carmo Em dezembro de 2020 o Blog Bioantropologia na Amazônia completou dez anos. Ele é uma das atividades de divulgação científica do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBIOS/CNPq), que se originou no Setor de Antropologia Biológica do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, (SABMN/UFRJ) há quase 20 anos, e está vinculado atualmente ao Programa de Pós-Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (PPGA/UFPA). O PPGA, assim como o Blog, também foi criado em 2010 e permanece como o único programa no Brasil a oferecer titulação em nível de mestrado e doutorado no campo da bioantropologia, além de antropologia social e arqueologia. Alguns dos docentes das diversas áreas do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA/UFPA), em 2020. Da esquerda para a direita: Hilton P. Silva, Jane F. Beltrão, Flávio B. Barros, Eliane C. O’Dwyer, Katiane Silva, Érica Quináglia