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Mostrando postagens de março, 2018

Cientistas descobrem hominídeo que viveu com os primeiros humanos na África

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É a primeira vez que um membro afastado da árvore evolutiva humana é identificado num período em que os primeiros "homo sapiens" cruzavam o continente africano. Cientistas sul-africanos descobriram que um hominídeo descoberto em 2013 viveu ao mesmo tempo que os primeiros humanos há centenas de milhares de anos, a primeira descoberta do gênero. Os investigadores Paul Dirks e Eric Roberts, da Universidade James Cook dataram o "homo naledi" no período entre há 236.000 e 335.000 anos, usando fósseis encontrados num sistema de cavernas. "Quando identificamos os fósseis pela primeira vez, a maioria dos paleoantropólogos na investigação ficou convencida de que teriam um ou dois milhões de anos, mas são muito mais recentes. Isso quer dizer que um hominídeo primitivo persistiu em África por um período de tempo muito longo, muito para além do que se julgava possível", afirmou Dirks. É a primeira vez que um membro afastado da árvore evolutiva human

""Flautista" de 2.000 anos terá o seu rosto revelado

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Parece história de ficção científica, mas não é. Graças a técnica de reconstrução facial forense um crânio de aproximadamente 2.000 anos a.p. (antes do presente) pertencente ao acervo científico do Museu de Arqueologia da Universidade Católica de Pernambuco terá a sua face reconstruída pelas mãos da ciência. Uma equipe multidisciplinar formada pela bióloga Dra. Roberta Richard Pinto (Coordenadora do Museu de Arqueologia, UNICAP), o cirurgião plástico Pablo Maricevich, o 3D designer Cicero Moraes, o Historiador Dr. Luiz Carlos Luiz Marques (Professor do Curso de Licenciatura em História, e vice-coordenador do Programa de Pós-graduação em Ciências da Religião, Universidade Católica de Pernambuco) e os arqueólogos MSc. Flávio Moraes (Coordenador do Núcleo de Pesquisa e Estudos Arqueológicos e Históricos – NUPEAH-UFAL/Campus Sertão) e Dra. Daniela Cisneiros Silva Mützenberg (Professora do Curso de Graduação em Arqueologia da Universidade Federal de Pernambuco, e Pesquisadora da

PPGA PROMOVE SEMINÁRIO DE INGRESSO DISCENTES DE 2018

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O Seminário de Ingresso Discentes/2018 do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal do Pará, ocorreu nos dias 08 e 09 de março, nas dependências do Instituto de Filosofia e Ciências Humanas – IFCH – UFPA. O Seminário foi aberto a todos os estudantes do PPGA, tendo como foco principal a participação dos mestrandos e doutorandos recém ingressados na pós-graduação. O evento abordou o percurso discente, o papel do PPGA para a Região Norte, a avaliação quadrienal da CAPES, questões sobre o desempenho e o envolvimento dos estudantes com Programa durante sua pós-graduação, relações alunos-professores, além da importância da representação dos discentes em espaços colegiados e as experiências internacionais dos doutorandos que realizaram Estágio Sanduíche no exterior.   Professores Fabiano Gontijo (atual vice-coordenador),  Hilton P. Silva (Coordenador eleito) e  Diogo M.  Costa (atual coordenador do PPGA) Os novos "calouros" da Pó

Convite para defesa de Tese de Doutorado em Antropologia, Área de Concentração em Bioantropologia.

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A Doença Falciforme na Amazônia: As Intersecções entre Identidade de Cor e Ancestralidade Genômica no Contexto Paraense. 2018. 139p. Tese de Doutorado  em Antropologia, Área de Concentração em Bioantropologia. Ariana Kelly Leandra Silva da Silva Resumo A Doença Falciforme (DF) é a doença genética mais prevalente em todo o mundo. Na Amazônia, as pessoas com a hemoglobina mutante chamada Hb S  (grupo homozigoto  Hb  SS ) representam cerca de 1% da população, que convivem com desafios cotidianos em relação ao acesso aos serviços de saúde pública, à vulnerabilidade biossocial da síndrome, aos estigmas relacionados à “Raça/Cor” dos indivíduos e às manifestações clínicas severas e de difícil tratamento. Esta pesquisa investigou categorias biológicas (genética) e culturais (raça/cor) dos pacientes diagnosticados com a doença, confrontando as intersecções (conexões) entre a Identidade Social de Raça/Cor e a Ancestralidade Genômica (AG) considerando a sua condição biocultural, com

O recanto remoto no Quênia que conta a história da raça humana

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O "Menino de Turkana tinha cérebor maior do que seus ancestrais" Nossos ancestrais humanos eram de certa forma uma turma esquiva, não deixaram muitas pistas a serem seguidas. Seus vestígios são raros, e os poucos fósseis encontrados costumam estar incompletos. Muitas vezes precisam ser reconstituídos a partir de dezenas de fragmentos, como um quebra-cabeças. Por isso é que uma descoberta feita em 1984 levou paleontólogos à loucura. E segue fascinando. Era o esqueleto de um menino, descoberto no lago Turkana, nos desertos do norte do Quênia. Ele morreu quando tinha cerca de oito anos de idade e seus ossos afundaram no leito do lago, onde permaneceram preservados por mais de 1,5 milhão de anos. O esqueleto do menino ainda é o mais bem preservado fóssil de homem primitivo já encontrado. No entanto, o "Menino de Turkana" é apenas um de muitos fósseis encontrados no lago. Juntos, eles somam 4 milhões de anos de evolução humana. Esse local nos contou muitas his

Nota de falecimento: Professora Denise Schaan

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"Carxs Colegas,  É com profunda tristeza que recebemos a notícia do falecimento de nossa companheira Denise Pahl Schaan, da Universidade Federal do Pará. Ela faleceu hoje, dia 03 de março de 2018, em consequência de uma doença implacável, que afetava a sua vida há algum tempo. Não obstante as limitações impostas por seu estado de saúde, Denise jamais deixou de se dedicar aos seus compromissos acadêmicos. Algo que surpreendeu a todos nós, que acompanhamos os seus desafios nos últimos meses. Denise tinha uma impressionante capacidade de trabalho, o que é notório face a sua volumosa produção acadêmica. Era uma pesquisadora incansável, obstinada, disciplinada e sempre preocupada com a excelência. Além de sua inegável contribuição científica ao campo da Arqueologia, sobretudo, na Amazônia, Denise era muito criativa, talvez uma herança da época em que atuava no mundo das artes em Porto Alegre e que a levou para os estudos sobre a iconografia da cerâmica marajoara. Nos últimos anos, j