Blog Bioantropologia na Amazônia

O que somos? Somos parentes dos macacos? Ou somos uma espécie de macaco? Ainda estamos evoluindo? Somos então animais iguais aos outros?... E como humanos, podemos nos classificar em raças? Este episódio trará de volta a antiga discussão sobre a origem e a classificação da espécie humana de uma forma muito esclarecedora. O podcast Agora Entendi! está de volta com o 3º episódio da 1ª temporada! Ouvimos cientista que trabalha e estuda macacos e cientista que estuda gente e eles nos motivarão a reflexões importantes e elucidativas sobre a espécie humana. Dessa vez, os entrevistados são o Dr. Alcides Pissinatti – médico veterinário, primatologista e coordenador do Centro de Primatologia do Rio de Janeiro – e o Dr Hilton Pereira da Silva – médico, antropólogo e doutor em Bioantropologia da Universidade Federal do Pará. Bora ouvir e compartilhar?  Ouça pelo celular no Spotify ou iTunes procurando por Agora Entendi! em podcasts ou acesse o link na web  http://mfn.bz/mD0q  Aí

Acredita-se que os hominídeos de Denisova foram extintos cerca de 50 mil anos atrás Por meio de análises de DNA de três dentes, um osso de dedo mindinho e uma mandíbula encontrados em 2008, cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém reconstituíram os traços da espécie, sobre a qual ainda se sabe pouco. Pouco mais de uma década depois da descoberta de restos dos hominídeos de Denisova em uma caverna da Sibéria, pesquisadores fizeram a primeira reconstrução do rosto destes "parentes distantes" dos humanos modernos.  Por meio de análises de DNA do material encontrado em 2008 - três dentes, um osso de dedo mindinho e uma mandíbula -, cientistas da Universidade Hebraica de Jerusalém reconstituíram os traços da espécie, extinta há cerca de 50 mil anos. Acredita-se que os hominídeos de Denisova habitaram a região da atual Sibéria e parte do leste da Ásia.  Também há evidências de que eles viveram em regiões altas do Tibete, passando adiante genes que ajudaram hu

O LEBIOS e o PPGA receberam com grande tristeza a notícia do falecimento do Professor Camillo Martins Vianna, ocorrido no dia 10/09. Sua história está intrinsecamente associada à luta pela conservação do meio ambiente e da sócio-biodiversidade na Amazônia. Ele foi um dos fundadores da Sociedade de Preservação dos Recursos Naturais e Culturais da Amazônia (SOPREN), que foi pioneira da causa ecológica na região. Na UFPA, lecionou Clínica Médica na Faculdade de Medicina, tendo sido responsável pela formação de várias gerações de profissionais com foco na saúde pública. Foi também coordenador do Centro Rural Universitário de Treinamento e Ação Comunitária (CRUTAC), pró-reitor de Extensão e vice-reitor da instituição, e expoente no processo de interiorização da Universidade. Como vice-reitor, participou da criação do Trote Ecológico, que arborizou o Campus de Belém. Seu admirável legado para a educação transdisciplinar na Amazônia e seu incansável empenho para a preservação do planeta jamai

Iniciou hoje o II Seminário de Bioantropologia do GEB - PARÁ/UEPA, venha participar! O LEBIOS/UFPA e o GEB/UEPA convidam para II Seminário sobre Bioantropologia da Universidade do Estado do Pará. Será uma excelente oportunidade para quem quiser conhecer sobre este dinâmico e promissor campo de interface entre as ciências sociais e biomédicas. Venha participar Link para o site do evento: https://doity.com.br/ii-seminrio-de-bioantropologia?fbclid=IwAR0i1SzY1j0YsoSBliCKos_j6x9YbF00Z4ixdnBV6dD5Lrr48Cc8b0kokoY

A doutoranda do PPGA Eliene Putira Saquena, da etnia Baré, foi chamada a se pronunciar em nome dos povos indígenas

A área de concentração em Bioantropologia, linha de pesquisa em Socioecologia da Saúde e da Doença do PPGA, convida para submissão de candidaturas ao mestrado e doutorado. As candidaturas aprovadas na seleção poderão ser chamadas a participar de projeto de pesquisa em cooperação internacional, com oportunidade de bolsa de estudos e estágio sanduíche na Ohio State University, EUA (detalhes abaixo)

Estudantes de qualquer curso podem se matricular. Matrículas até o dia 10/08.

É com muita satisfação que comunicamos a disponibilização da edição especial da revista Ciência & Cultura sobre Antropologia Biológica.  O volume está disponível na íntegra em:   Cienc. Cult. - vol.71 número2  

Como parte do Termo de Cooperação vigente entre a UFPA e o Departamento de Arqueologia do Instituto  Max Planck   for the Science of Human History  (MPI-SHH), em Jena, Alemanha, o professor Hilton Silva, do Programa de Pós-Gaduação em Antropologia e do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade, foi convidado para realizar duas palestras e conhecer os laboratórios de alta performance de isótopos estáveis e de análises proteicas de uma Instituição alemã e uma Austríaca. As visitas foram realizadas durante a primeira semana de julho. O primeiro compromisso de Hilton Silva foi realizar a palestra " Traditional   Populations ,  Socioecological   Changes ,  and the   Challenges   for   Transdisciplinary   Research   in   the   Amazon " para os membros do MPI-SHH. Além da palestra, o professor também participou de reunião para discutir a ampliação de projetos de pesquisa em colaboração com o Max Planck, nos campos da Bioantropologia e da Antropologia Forense.

O dia 19 de junho é o dia da Conscientização Mundial da Doença Falciforme. Esta é a doença genética de maior prevalência no mundo e também, no Brasil. Antecipando a mobilização mundial, o Grupo de Pesquisas em Bioantropologia do Estado do Pará (GEB-PA), vinculado à Universidade do Estado do Pará (Uepa), realiza nesta segunda-feira, dia 10 de junho, às 14h, o evento Palestras e filme etnográfico sobre a sensibilização/conscientização mundial da doença Falciforme. A atividade será no auditório Paulo Freire, localizado no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), na travessa Djalma Dutra, bairro do Telégrafo, em Belém. A palestra Renda e Cor de Pessoas com Doença Falciforme no Estado do Pará será ministrada pela biomédica e membro do GEB-PA/Uepa, Aline Nunes Saraiva. Em seguida, a programação terá exibição do filme etnográfico Doença Falciforme e Ancestralidade Genômica no Contexto Paraense, produzido por meio da pesquisa feita pela professora e vice-líder do GEB-PA, Arian

Putira Sacuena Indígena da etnia Baré Doutoranda em Bioaontropologia no PPGA, Mestra em Bioantropologia, na linha pesquisa Genética Forense pelo Programa de Pós Graduação em Antropologia da Universidade Federal do Pará (UFPA). Graduação em Biomedicina pela Universidade Federal do Pará (UFPA). Tem experiência na área de Genética, com ênfase em Genética de Populações. Atualmente participa de grupos de pesquisa, realizando estudos Antropológicos, epidemiológicos e genéticos de populações humana da Amazônia: indígenas, afro-brasileiros (Quilombolas) e ribeirinhos pela Universidade Federal do Pará. Vice Presidente da Liga Acadêmica de Saúde Indígena no Estado do Pará.

Desde dezembro de 2018 a doutoranda de Bioantropologia Letícia Muller está realizando estágio sanduíche de doutorado na Alemanha. De lá ela escreve: Tempos duros para a pesquisa e para os pesquisadores brasileiros. Quase todos os dias lemos notícias negativas sobre o cenário da pesquisa e da educação nacional. Mas, enfim, temos que continuar avançando, por isso escrevo brevemente sobre minha experiência no doutorado sanduíche em andamento no Max Planck Institut für Menschheitgeschichte (Max Planck Institute for the Science of Human History), em Jena, na Alemanha, minha perspectiva sobre realizar pesquisa fora do país, e como este processo pode ser enriquecedor para os estudantes, para a pesquisa e para o Brasil. Quando cheguei na Alemanha eu tinha a ideia de estudar isótopos de carbono e nitrogênio para falar sobre paleodieta de populações pré-contato da Amazônia, no Laboratório de Estudos de Isótopos do Dr. Patrick Roberts. No Max Planck são realizadas palestras semanais onde os

Este mês temos orgulho de lançar o vídeo  UMA JORNADA COM A HUMAN IDADE,  Dmanisi , Geórgia.  Com dur ação de  25 minutos ,  o documentário é  uma produção do LEBIOS, co m  roteiro e  direção do Prof. Dr.  Hilton P. Silva e montagem  da  Ms .   Roseane  Tavares, que mostra a viagem  realizada  em julho de 2016  pelos primeiros pesquisadores da Amazônia ao sítio arqueológico mais antigo da Eurásia até então  ( http://bioantropologiaufpa.blogspot.com/2016/07/ ) . No vídeo são mostrados os caminhos percorridos para chegar à  milenar  vila de  Dmanisi  desde  a capital  Tb i lisi, o cotidiano dos pesquisadores, as atividades de campo realizadas , a importância do sítio e dos achados  paleoantropológicos  para a compreensão dos processos evolutivos humanos, bem como duas entrevistas com alguns dos primeiros pesquisadores a participar das escavações.   O vídeo está disponível em:     https://www.youtube.com/watch?v=jIjTpUQqMEw&feature=youtu.be   Neste mês també