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Mostrando postagens de 2015

Alimentos e Evolução Humana

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Mudança alimentar foi a força básica para sofisticação física e social William R. Leonard Humanos, estranhos primatas. Andamos sobre duas pernas, possuímos cérebros enormes e colonizamos cada canto da Terra. Antropólogos e biólogos procuraram sempre entender como a nossa raça diferenciou-se tão profundamente do modelo primata. Foram desenvolvidos, ao longo dos anos, todos os tipos de hipóteses, visando explicar cada uma dessas particularidades. Um conjunto de evidências, porém, indica que essas idiossincrasias mistas de humanidade têm, na realidade, uma linha em comum: elas são, basicamente, o resultado da seleção natural, atuando para maximizar a qualidade dietética e a eficiência na obtenção de alimentos. Mudanças na oferta de alimentos parecem ter influenciado fortemente nossos ancestrais hominídeos. Assim, em um sentido evolutivo, somos o que comemos. Fósseis indicam que nossos antepassados mais antigos, os australopitecos, eram, há cerca de quatro mil

Pesquisadores analisam cemitério de tribos indígenas Pré-Coloniais da Amazônia: Interfaces entre Bioantropologia e Antropologia Funerária na Amazônia

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Matéria/UFPA: Atualmente, a tecnologia é importante aliada para ajudar nas investigações policiais e revelar detalhes sobre assassinatos e mortes. Mas, e se a morte aconteceu há algumas centenas de anos? Os pesquisadores Tiago Tomé, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), e Claudia Cunha, do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Universidade de Coimbra, Portugal, analisam os cemitérios arqueológicos do estado do Pará, e por meio destes, os costumes funerários das tribos indígenas pré-coloniais da Amazônia. Esse é o tema da quarta reportagem do UFPA em Série-Luto. Irmã menos conhecida da mundialmente famosa antropologia forense, a antropologia funerária é definida pela pesquisadora como “o estudo do tratamento que é dado ao morto pela sociedade em que ele vive”. Cláudia Cunha explica, ainda, que “é uma área que junta antropologia cultural, biologia, medicina e osteologia” para recolher informações biológicas p

Trabalho "Antropologia Forense no Brasil"

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Entre os dias 08 e 12 de novembro de 2015 foi realizado, na cidade de Búzios – RJ, o XXIII Congresso Nacional de Criminalística, o VI Congresso Internacional de Perícia Criminal, o IV Congresso Militar de Criminalística. A ABC, a APERJ e o 1º  BPE organizaram o evento, que congregou os Peritos Oficiais estaduais, federais e militares, além de pesquisadores das mais renomadas universidades mundiais. A Bioantropologia do PPGA esteve representada pelo Mestrando Mariluzio A. Moreira, Perito Criminal do Centro de Pericias Cientificas Renato Chaves e Professor do Instituto Federal do Pará, que apresentou o trabalho " Antropologia Forense no Brasil" , realizado em coautoria com o Prof. Dr. Hilton P. Silva, na sessão de Medicina Legal, realizada no dia 09 de novembro à tarde. O trabalho foi muito elogiado pelos presentes ao evento. O Mestrando Mariluzio Moreira durante apresentação oral

20 de Novembro: Dia de Zumbi, mais uma oportunidade para reflexão sobre a diversidade humana e as necessidades dos Afrodescendentes

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Hoje, 20 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra e de Luta contra o Racismo . A data foi oficializada em 2003, e instituída em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.  Esta é mais uma oportunidade para reflexão sobre a inserção da população negra na sociedade brasileira.  A data se remete a morte em combate pela liberdade, em 1695, de Zumbi dos Palmares, Líder do mais famoso Quilombo brasileiro. Durante o mês de novembro, mas na verdade, todos os meses, faz-se necessário reconhecer a resistência dos negros contra a escravidão e de todas as formas de discriminação e racismo, que, infelizmente, ainda perduram no Brasil e no mundo. Uma das formas mais graves de racismo e discriminação é a negação do direito a saúde. Na última década, os pesquisadores do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente - LEBIOS, tem se dedicado a conhecer a situação de vida, ambiente e os Determinantes Sociais em Saúde d

Dissertação em Bioantropologia de Ana Débora Lopes

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Defesa da Ms. Ana Débora No dia 28 de agosto foi defendida no PPGA e segunda dissertação na área de Antropologia Biológica, esta representa mais um marco no crescimento e consolidação da área de Bioantropologia dentro da Antropologia Brasileira. A dissertação "A Cura que Vem da Natureza: Conhecimentos, Práticas e Apreensões da Biodiversidade por Beiradeiros da Estação Ecológica Terra do Meio, Amazônia Brasileira", teve como orientador o Prof. Dr. Flávio Barros, e como membros da banca os Profs. Drs. Hilton P. Silva e Voyner Ravena. Prof.ª Dr.ª Voyner Ravena, Prof. Dr. Hilton P. Silva (Banca) e o Prof. Dr. Flávio Barros (Orientador) após a defesa de Mestrado de Ana Débora Lopes Parabéns a nova Mestra em Bioantropologia Ana Débora da Silva Lopes.

Artigo "Dmanisi hominin fossils and the problem of multiple species in the early Homo genus"

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Santiago Volney F. Guimarães O doutorando do PPGA, área de concentração em Bioantropologia, Santiago Volney F. Guimarães, acaba de publicar mais um artigo internacional na área de paleoantropologia. o artigo "Dmanisi hominin fossils and the problem of multiple species in the early Homo genus" (vide resumo), foi publicado em parceria com seu ex-orientador Carlos Lorenzo Merino, da Universitat Rovira i Virgili, Espanha, no periódico canadense Nexus: The Canadian Student Journal of Anthropology, Volume 23 (2), em Setembro. Resumo Dmanisi, na Geórgia, têm se tornado palco importante para os questionamentos acerca da evolução do nosso gênero. É neste contexto que cinco crânios foram descobertos. Dentre eles, o D4500 (Crânio 5), datado de 1.8 milhões de anos atrás, é o fóssil de hominínio mais completo associado ao Pleistoceno inicial. Esta descoberta tem intensificado o debate acerca da pluralidade de espécies, não apenas no início do gênero   Homo , mas também du