O
14º Congresso Brasileiro da Saúde Coletiva, promovido pela Associação
Brasileira de Saúde Coletiva (ABRASCO), foi realizado no período de 28 de
novembro a 3 de dezembro de 2025, no Centro Internacional de Convenções de
Brasília (CICB), na capital federal. O evento, conhecido mundialmente por suas
grandes dimensões e debates como “Abrascão”,
teve como tema este ano “Democracia, Equidade e Justiça Climática: a
saúde e o enfrentamento dos desafios do século XXI” (https://abrasco.org.br/congressos-e-eventos-da-abrasco/congresso-brasileiro-de-saude-coletiva/).
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Reunião geral do GT Racismo e Saúde.
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Tudo
no Abrascão é superlativo. Foram submetidos quase 10 mil trabalhos para serem
apresentados no congresso, em 35 eixos temáticos, o maior número de todas as edições
do evento. Estes foram avaliados por mais mil revisores associados. Foram
aprovados 8.398 trabalhos para apresentação, em dezenas de mesas, sessões e
pôsteres, abordando todos os temas da saúde coletiva. Participaram do congresso
cerca de 11 mil pessoas, entre estudantes, pesquisadores nacionais e
internacionais, membros da sociedade civil, professores e gestores municipais,
estaduais e federais. Este também foi o congresso mais diverso da história,
contando com representantes da comunidade LGBTQI+, povos indígenas, comunidades
tradicionais e quilombolas e um grande número de convidados, de dezenas de instituições (https://abrasco.org.br/tags/trabalhos/).
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Profs. Hilton, Paulo Lotufo e Fernando no lançamento do INCT IARA-Saúde.
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O LEBIOS e o Programa
de Pós-Graduação em Saúde Coletiva na Amazônia (PPGSCA) da UFPA, tiveram
intensa participação no 14º Abrascão. O Prof. Dr. Hilton P. Silva, Coordenador
do Laboratório e docente do PPGSCA, participou como membro da Comissão Local de
Organização do congresso, como membro da Coordenação do GT Racismo e Saúde e na
sessão de lançamento do Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia IARA-Saúde,
do qual é um dos pesquisadores da Amazônia. A mestranda Marlucia Oliveira Luz
apresentou o Relato de Experiência Ação de Saúde Bucal Coletiva para
Crianças Quilombolas na Amazônia, realizado em co-autoria com os Prof. Drs.
Jacqueline Cunha da Serra Freire e Hilton P. Silva e as estudantes Mayra
Trindade Pantoja Leão, Dayanni Cordovil, Maria Manuelle e Lara Fernanda. O
Prof. Amujacy Tavares Vilhena e diversos colaboradores apresentaram os
trabalhos Pré-natal Odontológico e Saúde Bucal do Bebê: Ação de Educação em
Saúde na Comunidade Quilombola de Jutaí, Breu Branco-PA; Atenção
Odontológica em Comunidade Quilombola: Ação de Promoção, Prevenção e Cuidado em
Jutaí, Breu Branco-PA e Fatores Sociodemográficos e Econômicos Associados
ao Índice CPO-D em Comunidades Quilombolas do Pará.  |
| Estudantes e docentes do PPGSCA presentes no Abrascão 2025. |
A discente Aline
Carvalho Gonçalves Navegante e colaboradores tiveram aceito o seu Relato de
Experiência: Avaliação da Saúde Bucal de Mulheres Quilombolas na Região
Tocantina de Abaetetuba (PA). A Profa. Dra. Ariana Kelly
Leandra Silva da Silva e o Prof. Hilton, apresentaram o trabalho Ancestralidade
Genômica, Fatores Socioecológicos, Sinais e Sintomas da Doença Falciforme na
Amazônia Brasileira, e o coordenador do LEBIOS encabeçou o trabalho Fatores Socioecológicos e Hipertensão Arterial em Populações Quilombolas
do Pará, Amazônia, Brasil, com o doutorando da USP William Dias Borges e a Profa. Dra. Lígia Amaral Filgueiras da UEPA. A mestranda Glenda Cristian Oliveira de Leão
apresentou os trabalhos Educação Continuada na Amazônia Marajoara para o
Fortalecimento das Ações de Imunização e Plano de Contingência em
Imunização na Amazônia Marajoara: Estratégias de Gestão para Manutenção da
Efetividade em Imunibiológicos. Vários outros estudantes do PPGSCA também apresentaram
trabalhos nas diversas sessões do evento.
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| Prof. Helder Pinheiro apresentando na sessão sobre Unidades Fluviais de Saúde na Amazônia. |
Além disso, os Profs
Drs. Helder Pinheiro, Maria do Socorro Castelo Branco de Oliveira Bastos e
Naiza Naila Bandeira de Sá também participaram do Abrascão em mesas redondas,
sessões e apresentado os resultados de suas pesquisas. Em conjunto, a
participação do Programa e do Laboratório evidenciam as importantes
contribuições que estudantes e pesquisadores da Amazônia têm feito para a saúde
coletiva em âmbito nacional.
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