Embora os nomes masculinos sejam muitas vezes os mais lembrados (P. Broca, F. Boas, A. Hrdlicka, E. Roquette-Pinto, L. Leakey, D. Johanson), as mulheres sempre marcaram presença e fizeram contribuições fundamentais ao campo da Bioantropologia, desde quando ainda se chamava Antropologia Física ( https://onlinelibrary.wiley.com/doi/10.1002/ajpa.23912 ). Ao longo do século XX, apesar de inúmeras barreiras e desafios de uma área ainda dominada por homens, o número de mulheres trabalhando com antropologia biológica e forense cresceu exponencialmente ( https://escholarship.org/content/qt1n42j2m0/qt1n42j2m0.pdf ) e pesquisadoras como Mildred Troter, Mary Leakey, Jane Goodall, Trudy Turner, Darna Dufour, Dean Falk, Nina Jablonsky, Heloisa Alberto Torres, Eugênia Cunha e Cristina Padez passaram a desfrutar do merecido reconhecimento por suas importantes contribuições ao campo. Heloísa Alberto Torres, primeira professora concursada de antropologia e etnografia do Brasil (1925) e primeira diretor
Foto: Reprodução. No Estado do Pará, a cidade de Melgaço, localizada na Ilha do Marajó – a maior ilha costeira do Brasil, sendo também a maior ilha fluviomarítima do mundo –, é o município do interior da Amazônia com o menor Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) do país, de acordo com o último censo ( IBGE 2010 ), ocupando a marca de 0,418 de IDH em 2013, o que equivale a pior posição nacional, perdendo apenas para a cidade de Fernando Falcão, do Estado do Maranhão (MA), com IDH de 0,443 (2° lugar), seguidas pelas cidades marajoaras de Chaves com IDH de 0,453 (6° lugar) e Bagre com IDH de 0,471 (8° lugar); e Cachoeira do Piriá, com IDH de 0,473 (9° lugar), localidades paraenses com números degradantes de analfabetismo, fome, sanitarismo e corrupção política, fatores que dificultam sobremaneira a melhoria dos dados em questão. O IDH é avaliado de acordo com as informações de expectativa de vida ao nascer, educação e índices per capta do Produto Interno Bruto (PIB), que sã
Bioantropologia ou Antropologia Biológica – Anteriormente chamada também de Antropologia Física, investiga os processos evolutivos e adaptativos bioculturais e a relação com o ambiente natural desde os ancestrais primatas (primatologia), os hominíneos do passado (paleoantropologia) até as populações humanas contemporâneas (biologia humana), e auxilia nos estudos das bases biológicas e sócio-ecológicas do comportamento humano no passado e no presente, contribuindo para a integração dos campos da antropologia e para compreensão do fenômeno Humano. Do ponto de vista aplicado a Antropologia Biológica amplia os espaços de atuação acadêmica para além dos limites do ensino e da pesquisa, contribuindo para o planejamento, desenvolvimento e implementação de políticas públicas relativas a um amplo leque de áreas, que vão desde questões de nutrição e determinantes sociais em saúde em populações vulneráveis, passando pela relação entre genética, ambiente e a emergência de doenças agudas e crônicas
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