Artigo "Dmanisi hominin fossils and the problem of multiple species in the early Homo genus"
Santiago Volney F. Guimarães |
O doutorando do PPGA, área de concentração em
Bioantropologia, Santiago Volney F. Guimarães, acaba de publicar mais um artigo
internacional na área de paleoantropologia. o artigo "Dmanisi hominin fossils and the problem of multiple species in
the early Homo genus" (vide resumo), foi publicado em parceria com seu
ex-orientador Carlos Lorenzo Merino, da Universitat Rovira i Virgili,
Espanha, no periódico canadense Nexus: The Canadian Student Journal of Anthropology,
Volume 23 (2), em Setembro.
Resumo
Dmanisi, na Geórgia, têm se tornado palco importante para os
questionamentos acerca da evolução do nosso gênero. É neste contexto que cinco
crânios foram descobertos. Dentre eles, o D4500 (Crânio 5), datado de 1.8
milhões de anos atrás, é o fóssil de hominínio mais completo associado ao
Pleistoceno inicial. Esta descoberta tem intensificado o debate acerca da
pluralidade de espécies, não apenas no início do gênero Homo, mas também durante
grande parte da sua evolução. O Crânio 5 apresenta um misto de caracteres
primitivos e derivados associados ao Homo
erectus e Homo habilis lato sensu. Tais
dados, analisados sob o ponto de vista morfológico, têm levado os pesquisadores
de Dmanisi a considerar a hipótese de uma linhagem evolutiva única para os
primeiros Homo como um modo de explicar a sua grande
variação. Nosso trabalho consistiu em analisar tal hipótese, por meio do
cálculo do coeficiente de variação do volume craniano. Os dados provêm da
literatura que aborda o tema. Nossos resultados, contudo, não apoiam a hipótese
de que todos os fósseis do início do gênero Homo
representem uma única espécie.
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