Bioantropologia Comemora o Dia de Darwin
Data: dia 12/2/2025, Quarta-feira.
Transmissão: https://www.youtube.com/@leab-universidadefederaldo7410 (Canal do LEAB no YouTube).
Certificados: Os participantes registrados receberão certificado de extensão da FURG.
No dia 12 de fevereiro de 1809 nascia, em uma
imponente mansão chamada The Mount, na província de Shrewsbury, Reino Unido, o menino
que viria a ser naturalista, geólogo, biólogo e o pai da Teoria da Evolução
(junto com A. R. Wallace), Charles Robert Darwin. Filho do médico Robert Waring,
ele estudou medicina e se formou em teologia, mas ficou mundialmente célebre pelos
avanços que seus inúmeros estudos trouxeram à ciência sobre evolução e sua
importância para toda a vida no planeta.
Desde
então, Darwin tem influenciado inúmeras gerações de biólogos e bioantropólogos,
mas seus estudos contribuíram também para que diversos outros intelectuais,
como Freud, Skinner, Marx, Haeckel, Dawkins, Huxley, E. Wilson e até Paulo
Freire, construíssem suas teorias e contribuições científicas, que mudaram
nossa maneira de estudar, aprender e compreender a realidade da vida.
Sua
contribuição científica mais conhecida é o livro Sobre a Origem das
Espécies por Meio da Seleção Natural ou A Preservação das Raças Favorecidas na
Luta pela Vida. O volume, considerado por alguns autores como “a obra que
revolucionou a ciência”, foi publicado em novembro de 1859. Os 1.250 exemplares
impressos se esgotaram em um só dia. Centenas de edições foram produzidas
posteriormente. Embora estivesse consciente da importância de suas meticulosas
análises, como ele temia, a Igreja reagiu violentamente contra a teoria da
evolução e o livro provocou uma controvérsia pública que ele acompanhou
atentamente e aflito (pois era avesso ao debate público) através de recortes de
jornais, de milhares de resenhas, críticas, artigos, sátiras, paródias e
caricaturas, que mesmo no Século XXI geram entusiasmados debates.
Como
o homem poderia descender do macaco? Essa questão alarmava clérigos, cientistas
e leigos, em um mundo Vitoriano dominado pelo cristianismo. Hoje a ciência é
unânime, (aliás, uma das poucas vezes em que isso ocorre), humanos não são
“descendentes de macacos”. Nós de fato somos macacos, mais precisamente
primatas, graças à evolução e à seleção natural. Um tanto parecidos, mas também
um bocado diferentes das centenas de espécies que existem, e das milhares que
já foram extintas. O estudo da evolução humana é uma das áreas mais fascinantes
da Bioantropologia.
Darwin faleceu cercado pela
família em sua residência, chamada Down House, nos arredores de Londres, em 19
de abril de 1882.
O primeiro Dia de Darwin foi celebrado
em 1995 na Universidade de Stanford, EUA. A partir daí, a celebração
espalhou-se por todo o mundo.
Nesse 215º aniversário o LEBIOS e o LEAB se juntam e convidam a todos e todas para comemorar conosco a herança de Darwin para a bioantropologia e para a compreensão dos desafios socioambientais à nossa frente.
O Webinário Celebrando Darwin: Conectando Darwinismo, Teoria Evolutiva e Mudanças Climáticas Através da Antropologia Biológica, que se realizará no dia 12/2/2025, das 12:30 às 13:30h, é parte das comemorações mundiais do Darwin Day.
O evento será transmitido
através do canal do LEAB no YouTube (https://www.youtube.com/@leab-universidadefederaldo7410) e os participantes receberão certificado de
participação da FURG.
Neste webinário serão debatidos diversos aspectos da teoria darwiniana em relação à evolução e adaptação humana, passada e presente, e como a perspectiva darwinista nos ajuda a compreender os impactos das mudanças climáticas globais atuais em todas as formas de vida na terra. Em ano da Conferência do Clima (COP-30) na Amazônia, somente a análise científica da realidade poderá nos ajudar a superar os negacionismos e evitar extinções, inclusive a do Homo sapiens.
“Nada na biologia faz sentido exceto à luz da evolução” (Theodosius Dobzhansky, 1900-1975).
Debatedores
Prof. Dr. Danilo Vicensotto Bernardo, bioantropólogo, docente do curso de Arqueologia da FURG e do programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPel. Na FURG, fundou e coordena o LEAB e o Grupo de Pesquisa em Arqueologia e Antropologia Biológica, Evolutiva e Ambiental. Atua nas áreas de Antropologia Biológica, Bioarqueologia e Evolução Humana.
Profa. Ms. Fernanda B. Ferrarini, doutoranda do Archaeogenetics Laboratory da University of Maryland, EUA, pesquisadora colaboradora do LEAB e do Grupo de Pesquisa em Arqueologia e Antropologia Biológica, Evolutiva e Ambiental.
Prof. Dr. Hilton P. Silva, bioatropólogo, docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) e do Programa de Pós-Graduação em Saúde Coletiva na Amazônia (PPGSCA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), Belém, e Professor Associado IV do Centro de Estudos Avançados Multidisciplinares da Universidade de Brasília (CEAM/UnB), DF. Pesquisador Colaborador do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde da Universidade de Coimbra (CIAS/UC), Portugal. Criador e coordenador do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBIOS/CNPq); Membro do Grupo de Pesquisa em Bioantropologia (GEB/CNPq) da Universidade do Estado do Pará, e do Grupo de Pesquisa Política, Desigualdade e Raça no Brasil (PDRB/CNPq).
Apoio:
Amanara Nizer, Graduanda do
curso de Arqueologia da FURG e participante do LEAB.
Diuliane M.U. Furtado,
Graduanda do curso de Arqueologia da FURG e participante do LEAB.
Lorenna M.M. de Oliveira, Graduanda do curso de Arqueologia da FURG e participante do LEAB.
Uriel M.L. Coelho, Doutorando
do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPA e participante do LEBIOS.
Karoline B.O. Barroso,
Mestranda do Programa de Pós-Graduação em Antropologia da UFPA e participante
do LEBIOS.
Traga seu almoço e
junte-se a nós.
Aqueles que não puderam assistir o Webinário ao vivo, podem acompanhar tudo o que rolou através do link: https://www.youtube.com/watch?v=RHsqqmJHSXU
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