No Mês da Consciência Negra LEBIOS/UFPA e GEB/UEPA Realizam Webinário Conjunto sobre Bioantropologia e a Saúde da População Negra.



No dia 23 de novembro de 2020, segunda-feira, às 18h00, o Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente (LEBIOS), da Universidade Federal do Pará, em parceria com o Grupo de Estudos e Pesquisas em Bioantropologia do Pará, da Universidade do Estado do Pará – GEB/UEPA, realizarão a Sessão Científica “Contribuições da Bioantropologia para a Saúde da População Negra”. O Webinário, que será transmitido pelo canal do Youtube do Lebios ocorre por ocasião do Mês da Consciência Negra e de Luta Contra o Racismo, em alusão dia 20 de novembro, Dia Nacional de Zumbi dos Palmares.

O evento contará com as palestras do Prof. Dr. Hilton P. Silva coordenador do LEBIOS/UFPA e docente do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) e do Programa de Pós-Graduação em Saúde, Ambiente e Sociedade na Amazônia (PPGSAS), que irá abordará a temática: “Bioantropologia e a Saúde das Populações Quilombolas na Amazônia”, e da Profa. Dra. Ariana Kelly L. S. da Silva do GEB-UEPA, docente da UEPA e da SEDUC, que irá apresentar o tema: “História da África e Políticas de Ações Afirmativas: Alguns Dados sobre a Saúde da População Negra Paraense”. A mediação será da Profa. Dra. Ionara Magalhães de Souza, Membra do Comitê Técnico Estadual de Saúde da População Negra e Coordenadora de Políticas Afirmativas da Universidade Federal do Recôncavo Baiano (UFRB). As palestras, em forma de “live”, serão transmitidas pelo Canal do LEBIOS, via You Tube, com acesso aberto, através do link: https://youtu.be/iq8HO7ZllDA. As assinaturas eletrônicas poderão gerar certificado durante a programação. 

As discussões sobre a Saúde da População Negra Paraense e Brasileira são de grande importância no contexto atual, pois 76,5% das pessoas do Estado do Pará se autodeclararam pretas e pardas no último Censo Brasileiro (2010), incluindo, populações quilombolas e ribeirinhas, que historicamente são comunidades vulnerabilizadas pelas dificuldades de acesso à saúde e renda. Nacionalmente, 54% da população brasileira também se autodeclara preta e parda, mas até o momento, a Política Nacional de Saúde Integral da População Negra – PNSIPN, que existe desde 2009, é uma realidade distante. Pesquisas recentes demonstraram que a população negra e quilombola foi desproporcionalmente mais afetada pela pandemia de COVID-19 em virtude do racismo estrutural. Os estudos no campo da bioantropologia têm se mostrado relevantes para ajudar a compreender as razões do adoecimento em populações vulnerabilizadas de todo o mundo e superar os efeitos do racismo na população negra.

Serviço: Sessão Científica do LEBIOS/UFPA e GEB/UEPA – Webinário: Contribuições da Bioantropologia para a Saúde da População Negra.

Data: 23 de novembro de 2020 (segunda-feira)

Horário: 18h00

Local: Canal do LEBIOS (You Tube) – Link: https://youtu.be/iq8HO7ZllDA

Contatos: arianabelem@gmail.com 

hdaslva@ufpa.br

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