O dia 19 de junho é o dia da Conscientização Mundial da Doença Falciforme. Esta é a doença genética de maior prevalência no mundo e também, no Brasil. Antecipando a mobilização mundial, o Grupo de Pesquisas em Bioantropologia do Estado do Pará (GEB-PA), vinculado à Universidade do Estado do Pará (Uepa), realiza nesta segunda-feira, dia 10 de junho, às 14h, o evento Palestras e filme etnográfico sobre a sensibilização/conscientização mundial da doença Falciforme. A atividade será no auditório Paulo Freire, localizado no Centro de Ciências Sociais e Educação (CCSE), na travessa Djalma Dutra, bairro do Telégrafo, em Belém.
A palestra Renda e Cor de Pessoas com Doença Falciforme no Estado do Pará será ministrada pela biomédica e membro do GEB-PA/Uepa, Aline Nunes Saraiva. Em seguida, a programação terá exibição do filme etnográfico Doença Falciforme e Ancestralidade Genômica no Contexto Paraense, produzido por meio da pesquisa feita pela professora e vice-líder do GEB-PA, Ariana da Silva. A docente encerra a programação, com a palestra sobre Doença Falciforme no Pará - Ancestralidade e Identidade Sociorracial .
Hereditária, a anemia é caracterizada pela alteração de glóbulos vermelhos no sangue. As células morrerem prematuramente causando escassez desses glóbulos e obstrução do fluxo sanguíneo, gerando dores nos pacientes. A maioria das pessoas que têm a doença são negros ou pardos. O evento busca dar visibilidade a anemia falciforme, pois a maioria da população não tem conhecimento sobre a doença, e em muitos casos o diagnóstico é tardio. “No Pará, 1% da população tem a doença e muitas pessoas descobrem que tem tardiamente, devido a cobertura do teste do pezinho ter sido universalizada no Estado apenas em 2010”, comentou a Ariana.
O evento é gratuito, terá certificado de participação e é destinado a toda comunidade acadêmica.
Serviço:
Dia Conscientização Mundial da Doença Falciforme
Data: 10 de junho
Hora: 14h às 18h
Local: auditório Paulo Freire, localizado no Centro de Ciências Sociais e Educação, na travessa Djalma Dutra, bairro do Telégrafo, em Belém.
Texto: Viviane Nogueira
Foto: Roseane Tavares
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