Europeus eram todos negros e tinham olhos azuis, há 14 mil anos!
Pesquisadores chegaram à conclusão após estudarem o DNA de Euro-Asiáticos
que existiram desde o ano 43 mil a.C.
De acordo com os resultados da pesquisa, os primeiros
indivíduos com genes de pele clara só apareceram na Europa há cerca de 13 mil
anos. De acordo com Manuel González Morales, professor da
Universidade de Cantábria, na Espanha, a pele clara não se consolidou assim que
surgiu entre os europeus e dependeu da chegada de agricultores do Oriente Médio
para predominar entre as outras espécies. Portanto, até aproximadamente o ano
11 mil a.C., os europeus eram predominantemente humanos de pele escura.
Estudando as diversas raças que
habitaram a Europa ao longo dos milênios, os pesquisadores descobriram que
houve uma rotação muito grande entre elas. “É uma história muito complexa, com
muitos momentos em que a populações substituem outras, imigração em uma escala
dramática e em um momento no qual o clima estava mudando de maneira radical”,
explica David Reich, pesquisador e geneticista da Universidade de Harvard. De
acordo com Reich, pelo menos, oito espécies humanas diferentes habitaram o
continente nos últimos 43 mil anos.
Outra descoberta importante do estudo
diz respeito à porcentagem de DNA que carregamos dos neandertais, espécie que
precedeu o humano moderno (Homo sapiens). Analisando as
populações que habitaram a Europa ao longo do milênio, os pesquisadores
concluíram que os primeiros filhos gerados de cruzamentos entre Neandertais e Homo sapiens já carregavam muito pouco
do código genético da espécie extinta. Hoje, nosso DNA é apenas 2% semelhante ao dos Neandertais; há 35 mil anos, a semelhança estava na casa dos 6%.
O vasto material pesquisado ainda está
sendo estudado e os pesquisadores esperam chegar a novas conclusões em breve,
adicionando mais alguns capítulos às longas disputas de território europeu.
*Com supervisão de Nathan Fernandes.
Matéria
disponível em:
É inacreditável que um bullshit desse nível seja publicado por um blog de "bioantropologia".
ResponderExcluir