Seminário: Questões Socioambientais e Etnobiodiversidade na Amazônia Oriental
SEMINÁRIO:
QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS E ETNOBIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA ORIENTAL
Local: Auditório do Atelier de Artes da UFPA/Belém
Promoção:
Programa de Pós-Graduação em Antropologia (IFCH-UFPA)
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Apoio:
Com efeito, uma das maiores preocupações que se pauta é com relação ao “destino” da Amazônia, e aqui, entendemos a Amazônia não apenas a partir de sua perspectiva natural, mas social e cultural, integrando ainda as mais diversas dimensões aí vinculadas. Neste contexto, a Amazônia tem sido emblemática no debate socioambiental planetário e o mundo tem voltado suas atenções para esta região, que tem no Brasil sua maior porção.
Nesta expectativa, o seminário irá discutir e refletir eixos teóricos e metodológicos que possam ancorar perspectivas socioambientais, numa dinâmica interdisciplinar e sistêmica, em especial no contexto da Amazônia Oriental; problematizar a noção de biodiversidade e de etnobiodiversidade a partir de suas dimensões sociais, culturais, políticas, religiosas, de gênero etc; mobilizar e aproximar diferentes programas de pós-graduação da UFPA com características interdisciplinares para debater o tema e, oportunizar o diálogo entre academia e sociedade nas reflexões em torno da problemática socioambiental.
Público-alvo: Estudantes de pós-graduação,
pesquisadores, representantes de comunidades e povos tradicionais, gestores de
unidades de conservação, empresas, indústria, bancos, mídias, organizações
governamentais e não-governamentais
QUESTÕES SOCIOAMBIENTAIS E ETNOBIODIVERSIDADE NA AMAZÔNIA ORIENTAL
Data: 29 e 30 de Novembro de 2012
Local: Auditório do Atelier de Artes da UFPA/Belém
Organizadores:
Prof. Dr. Flávio Bezerra Barros
Prof.ª Dr.ª Deis Elucy Siqueira
Prof. Dr. Hilton P. da Silva
Promoção:
Programa de Pós-Graduação em
Agriculturas Amazônicas (NCADR-UFPA)
Programa de Pós-Graduação em Biologia
Ambiental (Campus de Bragança – UFPA)
Programa de Pós-Graduação em Antropologia (IFCH-UFPA)
Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação
Apoio:
PROPESP – UFPA, CAPES, Programas de
Pós-Graduação em Agriculturas Amazônicas, Biologia Ambiental e Antropologia da
UFPA
Acompanhe outras informações no link da UFPA que segue abaixo (notícia/entrevista):
http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=6890
Acompanhe outras informações no link da UFPA que segue abaixo (notícia/entrevista):
http://www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia.php?cod=6890
Por
que um seminário de Etnobiodiversidade?
A Amazônia Legal
desde há muito tempo encontra-se no centro das discussões socioambientais em
face de suas características que agregam rica diversidade biológica e cultural,
sem contar a sua grande extensão territorial, traduzida na diversidade de
ecossistemas e de paisagens, onde diferentes segmentos sociais, como pescadores
artesanais, seringueiros, agricultores familiares, quilombolas, indígenas, fazendeiros,
madeireiros, grileiros, grandes multinacionais, construíram diferentes formas
de apropriação das matas e rios da imensa Hileia. Essas diferentes formas de
apropriação da natureza historicamente engendraram conflitos socioambientais
frente aos interesses divergentes de cada segmento da sociedade.
Com efeito, uma das maiores preocupações que se pauta é com relação ao “destino” da Amazônia, e aqui, entendemos a Amazônia não apenas a partir de sua perspectiva natural, mas social e cultural, integrando ainda as mais diversas dimensões aí vinculadas. Neste contexto, a Amazônia tem sido emblemática no debate socioambiental planetário e o mundo tem voltado suas atenções para esta região, que tem no Brasil sua maior porção.
Nesta expectativa, o seminário irá discutir e refletir eixos teóricos e metodológicos que possam ancorar perspectivas socioambientais, numa dinâmica interdisciplinar e sistêmica, em especial no contexto da Amazônia Oriental; problematizar a noção de biodiversidade e de etnobiodiversidade a partir de suas dimensões sociais, culturais, políticas, religiosas, de gênero etc; mobilizar e aproximar diferentes programas de pós-graduação da UFPA com características interdisciplinares para debater o tema e, oportunizar o diálogo entre academia e sociedade nas reflexões em torno da problemática socioambiental.
Inscrições Gratuitas: Secretaria do PPGA-UFPA (Prédio Anexo do IFCH, próximo ao Ginásio de Esportes, 2º portão da UFPA).
As inscrições estarão abertas no local do evento. As vagas são limitadas!
Local do evento: Atelier de Artes da UFPA (ICA).
8:30 h – Mesa de abertura
8:45 h – Apresentação do grupo das Encantadeiras
9:00 h – Conferência de abertura e lançamento de livro
10:15 - 12:00 h – MR 01: Gênero, Ambiente e Etnobiodiversidade na Amazônia
Esta mesa objetiva refletir sobre socioambientalismo e as relações sociais de gênero (sexo e gênero, mundo das mulheres e mundo dos homens, divisão sexual do trabalho), assim como a participação da mulher no debate socioambiental no contexto da Amazônia. Seu lugar e sua luta pelo acesso, garantia de uso e proteção dos recursos naturais, principalmente aqueles oriundos da biodiversidade, são temas que estarão na linha de frente da proposta dessa mesa-redonda. Pretende-se discutir caminhos para leituras interdisciplinares incluindo as ciências sociais e as ciências naturais. Temas como a participação social e política da mulher no debate ambiental, na pesca, no extrativismo, na agricultura, na coleta e beneficiamento de produtos da floresta poderão ser fortemente discutidos nesta mesa.
Deis Elucy Siqueira (UnB e PPGBA/UFPA-Bragança)
Dalva Maria da Mota (Embrapa Amazônia Oriental e PPGAA/NCADR-UFPA)
Norma C. V. Costa (PPBA/UFPA-Bragança)
Edileuza Amoras Pelleti (UFPA/IFPA)
Marcela C. Ever de Almeida (PPBA/UFPA)
Expositores:
Noemi Porro (PPGAA/NCADR-UFPA)
Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)
Rosa Acevedo Marín (NAEA/UFPA)
Eliane Moreira (ICJ/UFPA - CESUPA)
Beth Cheirosinha (Erveira do Ver-o-Peso)
16:15 – 18:15 h- MR 03: Áreas Protegidas, Território e Conflitos Socioambientais na Amazônia
O propósito desta mesa-redonda é debater a polêmica questão da implantação de áreas protegidas no Brasil e em particular na Amazônia. Serão discutidas as estratégias e políticas do Estado, os conflitos e problemas gerados pela implantação de determinadas AP's a partir da expulsão de comunidades locais. Tem sido fortemente defendida a ideia, principalmente pelos cientistas naturais, que a presença humana na natureza, em quaisquer situações e circunstâncias, tem um efeito deletério. Partindo-se desta ideia, pretende-se discutir do ponto de vista conceitual e político a questão da relação sociedade e natureza e a questão das áreas protegidas e seu impacto na vida das comunidades e na proteção da natureza.
Representante da MALUNGU
Ligia Simonian (NAEA/UFPA)
Luiz Wagner (ICMBio-Altamira)
Dia 30/11/2012
8:00 – 10:00 h - MR 04: Alimentação, Saúde e Bem-estar humano: O que a biodiversidade faz por nós?
O propósito desta mesa-rendonda é refletir sobre as estratégias traçadas pelas comunidades locais para resolver seus problemas no campo alimentar e da saúde, com base nos usos e apropriações culturais da biodiversidade e agrobiodiversidade. Serão apresentadas experiências locais oriundas do Nordeste, do Sul e da Amazônia.
Expositores:
Eraldo Medeiros Costa Neto (UEFS)
Flávio Bezerra Barros (PPGAA e PPGA/UFPA)
Gabriela Coelho-de-Souza (PGDR/UFRGS)
Sônia Magalhães (NCADR/UFPA)
Movimento Xingu Vivo para Sempre
Representante Indígena
Felício Pontes (Procurador da República no Estado do Pará)
Prof. Dr. William Santos de Assis (NCADR / UFPA)
Sr. Raimundo Belmiro (AMORA-RESEX Riozinho do Anfrísio-Terra do Meio)
Dona Laísa S. Sampaio (GTAE / Projeto REDEBIO / FAPESPA)
As inscrições estarão abertas no local do evento. As vagas são limitadas!
Local do evento: Atelier de Artes da UFPA (ICA).
Apresentação e objetivos do seminário:
A
Amazônia Legal desde há muito tempo encontra-se no centro das discussões socioambientais
em face de suas características que agregam rica diversidade biológica e cultural,
sem contar a sua grande extensão territorial, traduzida na diversidade de ecossistemas
e de paisagens, onde diferentes segmentos sociais, como pescadores artesanais,
seringueiros, agricultores familiares, quilombolas, indígenas, de um lado, e fazendeiros,
madeireiros, grileiros, grandes multinacionais, por outro, construíram diferentes
formas de apropriação das matas e rios da imensa Hileia. Essas diferentes
formas de apropriação da natureza historicamente engendraram conflitos
socioambientais frente aos interesses divergentes de cada segmento da sociedade.
Com efeito, uma das maiores preocupações que se pauta é com relação ao destino
da Amazônia, e aqui, entendemos a Amazônia não apenas a parr de sua
perspectiva natural, mas social e cultural, integrando ainda as mais diversas
dimensões aí vinculadas. Neste contexto, a Amazônia tem sido emblemática no
debate ambiental planetário e o mundo tem voltado suas atenções para esta
região, que tem no Brasil sua maior porção. Nesta expectativa, o presente
seminário tem como objetivos:
a) Discutir
e refletir eixos teóricos e metodológicos que possam ancorar perspectivas socioambientais,
numa dinâmica interdisciplinar e sistêmica, em especial no contexto da Amazônia
Oriental;
b) Problematizar
a noção de biodiversidade e de etnobiodiversidade a partir de suas dimensões
sociais, culturais, políticas, religiosas, de gênero etc.;
c) Mobilizar
e aproximar diferentes programas de pós-graduação da UFPA com características
interdisciplinares para debater o tema e,
d) Oportunizar
o diálogo entre academia e sociedade nas reflexões em torno da problemática
socioambiental.
Público-alvo: Estudantes de
pós-graduação, pesquisadores, representantes de comunidades e povos
tradicionais, gestores de unidades de conservação.
Organizadores
Flávio
Bezerra Barros
Deis
Elucy Siqueira
Hilton Pereira da Silva
PROGRAMAÇÃO:
Dia 29/11/2012
8:00 h – Credenciamento8:30 h – Mesa de abertura
8:45 h – Apresentação do grupo das Encantadeiras
9:00 h – Conferência de abertura e lançamento de livro
Título da conferência: Antropoentomofagia, são os
insetos o alimento do futuro?
Prof. Dr. Eraldo Medeiros Costa Neto (Docente-Pesquisador
da Universidade Estadual de Feira de Santana – UEFS)
10:00 h – Intervalo
10:15 - 12:00 h – MR 01: Gênero, Ambiente e Etnobiodiversidade na Amazônia
Esta mesa objetiva refletir sobre socioambientalismo e as relações sociais de gênero (sexo e gênero, mundo das mulheres e mundo dos homens, divisão sexual do trabalho), assim como a participação da mulher no debate socioambiental no contexto da Amazônia. Seu lugar e sua luta pelo acesso, garantia de uso e proteção dos recursos naturais, principalmente aqueles oriundos da biodiversidade, são temas que estarão na linha de frente da proposta dessa mesa-redonda. Pretende-se discutir caminhos para leituras interdisciplinares incluindo as ciências sociais e as ciências naturais. Temas como a participação social e política da mulher no debate ambiental, na pesca, no extrativismo, na agricultura, na coleta e beneficiamento de produtos da floresta poderão ser fortemente discutidos nesta mesa.
Expositores:
Cristina Maneschy (PPGCS e PPBA/UFPA)Deis Elucy Siqueira (UnB e PPGBA/UFPA-Bragança)
Dalva Maria da Mota (Embrapa Amazônia Oriental e PPGAA/NCADR-UFPA)
Norma C. V. Costa (PPBA/UFPA-Bragança)
Edileuza Amoras Pelleti (UFPA/IFPA)
Marcela C. Ever de Almeida (PPBA/UFPA)
12:15 – 14:00 h – Intervalo para
almoço
14:00 – 16:00 h - MR 02: Etnobiodiversidade e
conhecimentos tradicionais na Amazônia: múltiplos olhares
Esta mesa tem como objetivo refletir sobre o estado atual
do debate sobre a proteção dos conhecimentos tradicionais no campo acadêmico e
político, os principais problemas enfrentados pelas comunidades locais acerca
da apropriação indevida dos seus conhecimentos e a luta dos povos pela garantia
dos seus direitos. A discussão pode se pautar encima da Convenção sobre
Diversidade Biológica (CDB), a legislação brasileira vigente e as experiências
concretas vivenciadas pelos participantes da mesa. Por um lado teremos a voz de
representantes de povos locais e por outro o relato de experiências dos
pesquisadores sobre o tema, com base nos avanços e limitações de métodos de
estudos, resultados de pesquisa e reflexões de como avançar a partir das
limitações identificadas e socializadas durante a mesa.Expositores:
Noemi Porro (PPGAA/NCADR-UFPA)
Movimento Interestadual de Quebradeiras de Coco Babaçu (MIQCB)
Rosa Acevedo Marín (NAEA/UFPA)
Eliane Moreira (ICJ/UFPA - CESUPA)
Beth Cheirosinha (Erveira do Ver-o-Peso)
16:00 – 16:15 h – Intervalo
16:15 – 18:15 h- MR 03: Áreas Protegidas, Território e Conflitos Socioambientais na Amazônia
O propósito desta mesa-redonda é debater a polêmica questão da implantação de áreas protegidas no Brasil e em particular na Amazônia. Serão discutidas as estratégias e políticas do Estado, os conflitos e problemas gerados pela implantação de determinadas AP's a partir da expulsão de comunidades locais. Tem sido fortemente defendida a ideia, principalmente pelos cientistas naturais, que a presença humana na natureza, em quaisquer situações e circunstâncias, tem um efeito deletério. Partindo-se desta ideia, pretende-se discutir do ponto de vista conceitual e político a questão da relação sociedade e natureza e a questão das áreas protegidas e seu impacto na vida das comunidades e na proteção da natureza.
Expositores:
Hilton P. da Silva (PPGA/UFPA)Representante da MALUNGU
Ligia Simonian (NAEA/UFPA)
Luiz Wagner (ICMBio-Altamira)
8:00 – 10:00 h - MR 04: Alimentação, Saúde e Bem-estar humano: O que a biodiversidade faz por nós?
O propósito desta mesa-rendonda é refletir sobre as estratégias traçadas pelas comunidades locais para resolver seus problemas no campo alimentar e da saúde, com base nos usos e apropriações culturais da biodiversidade e agrobiodiversidade. Serão apresentadas experiências locais oriundas do Nordeste, do Sul e da Amazônia.
Expositores:
Eraldo Medeiros Costa Neto (UEFS)
Flávio Bezerra Barros (PPGAA e PPGA/UFPA)
Gabriela Coelho-de-Souza (PGDR/UFRGS)
10:00 – 10:15 h – Intervalo
10:15 – 12:15 h - MR 05: Grandes projetos na Amazônia:
que destino para os povos tradicionais e a biodiversidade?
Nesta mesa pretende-se discutir o impacto socioambiental
dos grandes projetos de desenvolvimento destinados para a Amazônia, mobilizados
pelo Estado brasileiro em parceria com grandes empresas multinacionais. O
colapso energético do país tem sido uma forte justificativa para sustentar, por
exemplo, a implantação das barragens hidrelétricas. A discussão de cunho político,
ambiental e sobre os direitos dos povos locais estará na linha de frente desta
mesa-redonda. Qual o destino da biodiversidade? Que futuro para os povos
tradicionais? Como garantir os direitos assentados na constituição brasileira?
Estas serão algumas das questões problematizadas nesta mesa-redonda.
Expositores:
Edna Castro (NAEA/UFPA)Sônia Magalhães (NCADR/UFPA)
Movimento Xingu Vivo para Sempre
Representante Indígena
14:00 – 16:00 h - MR 06: Morrer na floresta, pela
floresta: sobre o destino dos povos que defendem a Amazônia e o papel do Estado
Um mergulho reflexivo sobre o tema da violência conta os povos
da Amazônia que lutam pela proteção dos seus territórios (e acesso aos
recursos), bem como pela conservação dos recursos naturais, denunciando ao
Estado as ilegalidades praticadas por atores indesejados será o centro da
discussão desta mesa. Casos emblemáticos e de grande repercussão no cenário
nacional e internacional como os da missionária Dorothy Stang, da
Transamazônica, e do casal José Cláudio e Maria, do sul do Pará, serão refletidos
a partir dos participantes da mesa. Qual deverá ser o papel do Estado frente a
problemática? Como garantir o direito à vida daqueles que protegem a floresta
Amazônica?
Expositores:
Antônia Martins (FVPP-Altamira)Felício Pontes (Procurador da República no Estado do Pará)
Prof. Dr. William Santos de Assis (NCADR / UFPA)
Sr. Raimundo Belmiro (AMORA-RESEX Riozinho do Anfrísio-Terra do Meio)
Dona Laísa S. Sampaio (GTAE / Projeto REDEBIO / FAPESPA)
16:00 – 16:15 h – Intervalo
16:15 – 18:15 h – Sistematização do
Encontro e Encerramento.
pode fazer a inscrição no dia do evento??
ResponderExcluirDayanne,
ResponderExcluirPodes fazer a inscrição no dia do evento sim, mas é melhor chegar cedo, tudo bem?
Aguardamos tua presença.
Abraços.