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Mostrando postagens de novembro, 2015

Pesquisadores analisam cemitério de tribos indígenas Pré-Coloniais da Amazônia: Interfaces entre Bioantropologia e Antropologia Funerária na Amazônia

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Matéria/UFPA: Atualmente, a tecnologia é importante aliada para ajudar nas investigações policiais e revelar detalhes sobre assassinatos e mortes. Mas, e se a morte aconteceu há algumas centenas de anos? Os pesquisadores Tiago Tomé, do Programa de Pós-Graduação em Antropologia (PPGA) da Universidade Federal do Pará (UFPA), e Claudia Cunha, do Centro de Investigação em Antropologia e Saúde (CIAS) da Universidade de Coimbra, Portugal, analisam os cemitérios arqueológicos do estado do Pará, e por meio destes, os costumes funerários das tribos indígenas pré-coloniais da Amazônia. Esse é o tema da quarta reportagem do UFPA em Série-Luto. Irmã menos conhecida da mundialmente famosa antropologia forense, a antropologia funerária é definida pela pesquisadora como “o estudo do tratamento que é dado ao morto pela sociedade em que ele vive”. Cláudia Cunha explica, ainda, que “é uma área que junta antropologia cultural, biologia, medicina e osteologia” para recolher informações biológic...

Trabalho "Antropologia Forense no Brasil"

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Entre os dias 08 e 12 de novembro de 2015 foi realizado, na cidade de Búzios – RJ, o XXIII Congresso Nacional de Criminalística, o VI Congresso Internacional de Perícia Criminal, o IV Congresso Militar de Criminalística. A ABC, a APERJ e o 1º  BPE organizaram o evento, que congregou os Peritos Oficiais estaduais, federais e militares, além de pesquisadores das mais renomadas universidades mundiais. A Bioantropologia do PPGA esteve representada pelo Mestrando Mariluzio A. Moreira, Perito Criminal do Centro de Pericias Cientificas Renato Chaves e Professor do Instituto Federal do Pará, que apresentou o trabalho " Antropologia Forense no Brasil" , realizado em coautoria com o Prof. Dr. Hilton P. Silva, na sessão de Medicina Legal, realizada no dia 09 de novembro à tarde. O trabalho foi muito elogiado pelos presentes ao evento. O Mestrando Mariluzio Moreira durante apresentação oral

20 de Novembro: Dia de Zumbi, mais uma oportunidade para reflexão sobre a diversidade humana e as necessidades dos Afrodescendentes

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Hoje, 20 de novembro é comemorado o Dia Nacional da Consciência Negra e de Luta contra o Racismo . A data foi oficializada em 2003, e instituída em âmbito nacional mediante a lei nº 12.519, de 10 de novembro de 2011.  Esta é mais uma oportunidade para reflexão sobre a inserção da população negra na sociedade brasileira.  A data se remete a morte em combate pela liberdade, em 1695, de Zumbi dos Palmares, Líder do mais famoso Quilombo brasileiro. Durante o mês de novembro, mas na verdade, todos os meses, faz-se necessário reconhecer a resistência dos negros contra a escravidão e de todas as formas de discriminação e racismo, que, infelizmente, ainda perduram no Brasil e no mundo. Uma das formas mais graves de racismo e discriminação é a negação do direito a saúde. Na última década, os pesquisadores do Laboratório de Estudos Bioantropológicos em Saúde e Meio Ambiente - LEBIOS, tem se dedicado a conhecer a situa...

Dissertação em Bioantropologia de Ana Débora Lopes

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Defesa da Ms. Ana Débora No dia 28 de agosto foi defendida no PPGA e segunda dissertação na área de Antropologia Biológica, esta representa mais um marco no crescimento e consolidação da área de Bioantropologia dentro da Antropologia Brasileira. A dissertação "A Cura que Vem da Natureza: Conhecimentos, Práticas e Apreensões da Biodiversidade por Beiradeiros da Estação Ecológica Terra do Meio, Amazônia Brasileira", teve como orientador o Prof. Dr. Flávio Barros, e como membros da banca os Profs. Drs. Hilton P. Silva e Voyner Ravena. Prof.ª Dr.ª Voyner Ravena, Prof. Dr. Hilton P. Silva (Banca) e o Prof. Dr. Flávio Barros (Orientador) após a defesa de Mestrado de Ana Débora Lopes Parabéns a nova Mestra em Bioantropologia Ana Débora da Silva Lopes.

Artigo "Dmanisi hominin fossils and the problem of multiple species in the early Homo genus"

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Santiago Volney F. Guimarães O doutorando do PPGA, área de concentração em Bioantropologia, Santiago Volney F. Guimarães, acaba de publicar mais um artigo internacional na área de paleoantropologia. o artigo "Dmanisi hominin fossils and the problem of multiple species in the early Homo genus" (vide resumo), foi publicado em parceria com seu ex-orientador Carlos Lorenzo Merino, da Universitat Rovira i Virgili, Espanha, no periódico canadense Nexus: The Canadian Student Journal of Anthropology, Volume 23 (2), em Setembro. Resumo Dmanisi, na Geórgia, têm se tornado palco importante para os questionamentos acerca da evolução do nosso gênero. É neste contexto que cinco crânios foram descobertos. Dentre eles, o D4500 (Crânio 5), datado de 1.8 milhões de anos atrás, é o fóssil de hominínio mais completo associado ao Pleistoceno inicial. Esta descoberta tem intensificado o debate acerca da pluralidade de espécies, não apenas no início do gênero   Homo , mas també...

Artigo "Evolução Humana, Biologia, Cultura e o Ambiente Iatrogênico da Modernidade", Revista Ciência & Ambiente, v. 48

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A pós uma longa espera (de quase um ano), foi recentemente publicado o volume 48 da Revista Ciência & Ambiente, número especial dedicado inteiramente á temática evolução humana.  Este fascículo, com 300 páginas, traz contribuições de mais de uma dezena de autores brasileiros, norte americanos e europeus sobre os mais recentes   hot topics   relacionados ao tema.  A atualidade e a abrangência dos textos colocam os leitores em sintonia com o que há de mais contemporâneo no debate internacional sobre a biologia, a cultura e a história de nossa espécie.  O livro pode ser adquirido diretamente da Universidade Federal de Santa Maria, através do site: http://w3.ufsm.br/ cienciaeambiente/principal.php O Coordenador do LEBIOS, Prof. Dr. Hilton P. Silva, foi chamado pelo editor, Prof. Dr. Paulo Abrantes, da UNB, a contribuir neste volume com o artigo "Evolução Humana, Biologia, Cultura e o Ambiente Iatrogênico...

Bioantropologia no Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme, Vitória/ES

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Segundo o site do evento: "Embora uma ocorrência milenar, a DF somente foi identificada no Ocidente há pouco mais de cem anos. Apesar disso, no Brasil, somente no século XXI passou a ter visibilidade e suscitou providências do Estado. A  PNDF  foi instituída pela portaria GM/MS de nº 1391, de 16 de agosto de 2005, sob a condução da Coordenação-Geral de Sangue e Hemoderivados ( CGSH ), vinculada ao Departamento de Atenção Estratégica ( DAE ), da Secretaria de Atenção à Saúde ( SAS ).  O VIII Simpósio Brasileiro de Doença Falciforme, sediado em Vitória, ES, em 2015, dá continuidade a um importante trabalho de cunho científico e de agregação das pessoas com DF, visando ao constante aprimoramento dessa política pública, como já aconteceu em eventos similares no Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Fortaleza e Salvador. Esses simpósios são bienais e sempre com um foco de aspecto relevante para o progresso da atenção e cuidado em DF nas redes de atenção, contemplando essa popula...

Como começamos a beber leite?

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Há menos de 10.000 anos uma mutação recuperou a capacidade de digerir a lactose Daniel Mediavilla   20 SEP 2015 - 22:29   BRT Um trabalhador ordenha uma vaca na França. /   JEAN-FRANCOIS MONIER (AFP) Há 10.000 anos nossa relação com o leite era semelhante à de outros mamíferos. Esse rico alimento devia alimentar a cria durante os primeiros anos de vida, até que fosse mais ou menos independente da mãe. Depois, as crianças abandonavam o peito para comer como o restante da tribo e deixá-lo livre para novos bebês. Para garantir que isso acontecesse e os maiores não ficassem enganchados nas mamas, a evolução favoreceu a eliminação do gene que produz a lactase, a enzima intestinal que permite digerir a lactose, o principal nutriente do leite. A partir desse momento, beber leite significava ficar com dor de estômago ou até mesmo uma perigosa diarreia. Mas, no final da última era do gelo, os humanos tinham decidido comer a fruta da árvore proibida, ...